“Determinação no máximo”
SAD COM LUCRO DE 7,15 MILHÕES NO 1º SEMESTRE
A SAD do FC Porto voltou aos lucros, três anos e meio depois, tendo apresentado um resultado positivo de 7,15 milhões de euros no primeiro semestre de 2018/19. Um exercício favorável para o qual contribuiu de forma decisiva o apuramento para os oitavos-definal da Champions e a entrada em vigor do contrato televisivo com a Altice, indo assim ao encontro das melhores expectativas que os responsáveis portistas tinham delineado no arranque desta época. A subida significativa no encaixe através da participação na Champions de 22,4 para 60,8 milhões de euros revelou um acréscimo de 170 por cento face ao exercício anterior e foi determinante para este êxito intermédio, permitindo assim reverter um cenário que era amplamente negativo há um ano, uma vez que o prejuízo situava-se nos 23,9 milhões de euros. Isto apesar de uma subida nos custos com pessoal, que passaram de 38 para 44,5 milhões de euros. Com efeito, desde o relatório e contas anual de 2014/15 que a sociedade desportiva dos dragões não registava um resultado positivo. Nessa altura, fruto das vendas milionárias de Danilo, Mangala e Jackson Martínez, a administração liderada por Pinto da Costa alcançou uma fasquia elevada (34,3 milhões de euros de lucro) que nunca mais teve reedição.
Daí para cá, as contas entraram numa espiral negativa que atingiram o seu pico mais problemático quando a SAD se viu punida pela UEFA devido ao incumprimento do fair play financeiro. Foi preciso apertar o cinto, especialmente ao nível das compras, e os resultados estão à vista. Mesmo sem qualquer venda mediática no exercício agora avaliado, a sociedade consegue objetivo a que se tinha proposto e tudo indica que vá cumprir novamente o acordo com a UEFA.
Fechar no ‘verde’
A SAD aponta para a continuidade desta trajetória positiva e o fecho deste exercício com um saldo favorável de 1,5 milhões de euros. Merece também uma nota a redução do passivo em mais de 66 milhões, que se explica pela redução ao nível dos empréstimos. *
HÁ UM ANO, O RESULTADO DA SOCIEDADE ERA AMPLAMENTE NEGATIVO, COM UM PREJUÍZO DE 23,9 MILHÕES DE EUROS