Record (Portugal)

MARCO DÁ PESADELO AOS REDS

- FILIPE BALREIRA

Everton foi a terceira equipa a não sofrer do Liverpool nesta liga e vê rival a um ponto do City

O Everton não sabe o que é marcar ao Liverpool no campeonato desde outubro de 2015 - golo de Lukaku - e ainda não foi ontem que viu o jejum terminar. Os toffees receberam o arquirriva­l no 200º dérbi da cidade para a liga que levou a um nulo que até satisfez mais a equipa de Marco Silva, que viu o Liverpool cair da liderança da Premier League ao fim de 13 jornadas, ficando agora a um ponto do Manchester City.

ANTES DESTE NULO, A EQUIPA DE ANFIELD SÓ NÃO HAVIA MARCADO NA PREMIER LEAGUE PERANTE O UNITED E O CITY

E, de facto, ontem assistiu-se a um dérbi da cidade dos Beatles em que as defesas se superioriz­aram aos ataques. Só Van Dijk, que foi talvez o melhor jogador em campo, conseguiu 13 cortes e que correspond­em a um recorde da equipa esta temporada. Enquanto isso, do lado contrário, Michael Keane fez seis intervençõ­es fun- damentais em jogadas perigosas dos reds, aliadas a um corte decisivo de Coleman a um remate de Salah. No que ao ataque diz respeito, as equipas estiveram diferentes em cada metade do jogo. Se na primeira parte, o Liverpool teve ascendente ofensivo - quatro remates face a um do Everton - e uma oportunida­de soberana (29’), através de Salah, que desperdiço­u. Na segunda metade, o Everton, que viu André Gomes entrar aos 76’, teve maior preponderâ­ncia e até podia ter marcado perto do fim. Já o Liverpool teve dificuldad­es em chegar tantas vezes à baliza contrária e viu mais uma vez Salah a desperdiça­r uma boa chance de golo, aos 57’. Esta foi a primeira vez que o egípcio ficou três rondas seguidas sem marcar na liga. O Liverpool ficar em branco em partidas da competição também é raro, sendo esta a terceira vez que os reds não marcaram na liga – antes só acontecera com o City e o United.

Klopp culpa... o vento

Klopp justificou o quarto empate em seis jogos com o “pouco acerto” e condições atípicas. “Foi muito difícil e por razões distintas. Não queria dizer isto, mas o forte vento condiciono­u o nosso jogo. A bola só estava no ar”, frisou. * PREMIERLEA­GUE

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