Record (Portugal)

GELSON SÓ PENSA EM RETRIBUIR APOIO

Depois das dificuldad­es no At. Madrid, brilha no Monaco e destaca importânci­a do técnico

- MARCO MARTINS. PARIS

Desde que trocou o Atlético Madrid pelo Monaco, no mercado de janeiro, Gelson Martins tornou-se uma das figuras da Ligue 1 e tem sido fundamenta­l na recuperaçã­o dos monegascos. E a confiança que Leonardo Jardim transmitiu ao antigo jogador do Sporting - chegou a ser orientado pelo atual técnico em Alvalade – é apontada pelo próprio como a razão para esta transforma­ção. “A adaptação correu bem, a equipa recebeu-me bem e o treinador também. E quando o treinador confia em ti e te mete a jogar, acho que o mínimo é retribuir. A confiança é importante para um jogador”, referiu o internacio­nal português a Record.

O ex-leão, de 23 anos, destaca ainda as diferenças entre o compatriot­a que o orienta no Monaco e Diego Simeone, treinador do Atlético, que poucas oportunida­des lhe deu em Madrid. “Claro que são diferentes e para mim também. O Jardim já me conhecia como jogador. O Simeone não sabia como eu jogava e isso faz com que seja diferente”, frisou, antes de acrescenta­r: “Só posso mostrar o meu valor se tiver minutos de jogo. Se não tiver, não consigo provar o meu valor. Aqui tenho minutos, tenho mostrado

“JARDIM JÁ ME CONHECIA COMO JOGADOR, POR ISSO É DIFERENTE. O SIMEONE NÃO SABIA COMO EU JOGAVA”, DIZ

o melhor de mim e tenho mostrado do que sou capaz.” Desde que Gelson e Jardim chegaram ao Monaco a equipa não voltou a perder na Ligue 1 (soma três vitórias e dois empates) e o extremo - que já marcou três golos – espera continuar assim. “O nosso objetivo é ganhar todos os jogos que restam. Temos de somar pontos. Cada ponto é importante”, lembrou, sem perder de vista aquilo que é essencial esta época: “Claro que o objetivo é salvar a equipa. A nossa meta é manter a equipa na primeira divisão e vamos dar tudo para isso.” Quanto às mudanças dos últimos meses – há um ano jogava no Sporting, esteve depois em Madrid e agora está no Mónaco –, garantiu que isso não é um problema. “A vida é igual. Faz parte do futebolist­a. É tudo normal. Não há diferenças”, garantiu, frisando que a adaptação não foi facilitada por haver mais portuguese­s no Monaco. “É igual para mim. Portuguese­s, espanhóis... Entendemo-nos sempre. O idioma não é um problema”, concluiu. *

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EM ALTA. Gelson festeja um dos golos pelo Monaco

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