MOTIVAÇÃO FORA DO BAÚ
Técnico frisa que moral maior do que jogar para chegar aos ‘quartos’ da Champions não existe
O último fim de semana não correu nada bem ao FC Porto, com a derrota caseira frente ao Benfica a significar a queda para o 2º lugar do campeonato. Um golpe duro, mas que, na opinião de Sérgio Conceição, não belisca em nada a confiança da sua equipa para o jogo frente à Roma. São provas diferentes e, mais do que isso, estão em causa os ‘quartos’ da Champions, algo que todos os jogadores querem vivenciar.
“Nem é preciso passar uma mensagem ou ir descobrir palavras ao baú para eles perceberem que temos um jogo decisivo para nós, que vai decidir uma passagem aos quartos-de-final. Maior motivação do que essa não existe”, começou por dizer o treinador, falando ainda no trabalho dos adeptos em motivar o grupo e... no trabalho da equipa em dar força às bancadas: “Depois, podemos falar de irmos ter uma casa cheia e será muito importante termos os adeptos do nosso lado, mas não são só os adeptos que têm de nos ajudar, nós também temos de ajudar os adeptos. E não só o contrário. Nós também temos de fazer algo para que os adeptos sintam que a equipa está com tudo para ganhar o jogo. Isso, para mim, é que é importante.” A Roma também chega ao jogo de hoje depois de um desaire de difícil digestão no fim de semana, frente à Lazio, por 3-0. Um resultado que deixou o técnico Di Francesco a uma derrota do despedimento. É uma vantagem ou uma desvantagem para o FC Poro? “Todos os treinadores estão em dificuldades, eu também. Perdi o último jogo. Não é isso que pesa. Tudo aquilo que se fala e tudo o que se diz do ambiente, da atmosfera à volta do jogo, pouco conta quando o árbitro apita. Não é por isso que a Roma vai estar mais forte ou mais fraca, por perder o último jogo e o treinador estar na corda bamba. Todos nós no futebol estamos na corda bamba, todos nós dependemos de resultados”, reforçou Sérgio Conceição. *