Francisco Carvalho pensou bater com a porta
O Chaves já não vence há quatro encontros para o campeonato e o empate diante do Santa Clara foi a gota de água que fez transbordar o copo da paciência da massa associativa. No final do encontro, os adeptos flavienses brindaram jogadores, equipa técnica e até a própria administração com vaias e lenços brancos, algo que levou Francisco Carvalho, presidente honorário do Chaves, a ponderar “bater com a porta”. “Estou aqui de corpo e alma há oito anos, mas há quase 40 que ajudo o Desportivo, nas diversas direções. Senti-me triste e sentido com algumas palavras que me dirigiram a mim, aos meus filhos (presidentes da SAD e do Clube) e ao meu genro (diretor-geral da SAD) no fim do jogo com o Santa Clara. Não merecíamos. Confesso que me apeteceu bater com a porta. Sei que foi uma pequena franja de adeptos. Os verdadeiros sabem o que amo e o que sofro por este clube”, lamentou. No entanto, a desilusão da massa associativa não se ficou por aí, uma vez que, ontem, à chegada ao Complexo Desportivo a que Francisco Carvalho dá nome, a comitiva flaviense deu de caras com quatro faixas penduradas nas vedações, com mensagens distintas: “Honrai a camisola”, “Jogai à bola”, “Mostrem o que valem” e “Não desistam”.
Perante este cenário, o presidente honorário apelou à união. “Mais do que nunca, peço o apoio de todos. Apelo a todos que venham ao estádio na sexta-feira. Temos homens para dar a volta a esta situação. Confio nos jogadores, na equipa técnica e na estrutura. Tenho a certeza de que vamos sair desta posição, que não é condizente com o nosso valor”, garantiu Francisco Carvalho. Neste momento, o Chaves ocupa a penúltima posição da tabela, com 20 pontos.
Platiny em dúvida
Platiny sofreu uma entorse no pé esquerdo, ontem, e está em dúvida. Ricardo prosseguiu o tratamento a dores lombares. *