Record (Portugal)

SILÊNCIO DO VAR NO CLÁSSICO CRITICADO

Francisco J. Marques classifico­u golo de Félix como irregular e clamou expulsão para Samaris

- ANDRÉ MONTEIRO

O FC Porto criticou duas decisões de arbitragem no clássico de sábado, com o Benfica, pela voz de Francisco J. Marques, ontem à noite, no Porto Canal. Em causa estão o lance do primeiro golo encarnado, assinado por João Félix, e uma falta dura de Samaris que poderia, na visão portista, ser sancionada com cartão vermelho. “Nesta altura é possível dizer claramente que o primeiro golo do Benfica foi precedido de falta sobre o Manafá. O braço do Seferovic impede-o de jogar a bola, isto é uma falta claríssima. Como é que o VAR não dá indicação ao árbitro? [...] Neste momento não tenho dúvidas de que o primeiro golo do Benfica é irregular. E porque é que esta imagem não passou na emissão?”, disse, reiterando as críticas ao silêncio do VAR num lance entre Samaris e Corona: “Esta é uma entrada violenta e, do meu ponto de vista, é para cartão vermelho. Não é um agarrão nem um puxão, é violento. Isto passa com um sim- ples cartão amarelo e mais uma vez não houve VAR.”

Sobre outros temas, Francisco J. Marques falou de uma “incompatib­ilidade ética” na presença de dois membros da família Cluny em lados opostos da barricada do processo do Football Leaks; reiterou não saber se Rui Pinto está ligado aos emails que foram divulgados no Porto Canal; revelou que a SAD vai processar o comentador Alexandre Guerreiro, da TVI24; e disse que as comissões da renovação de Salvio foram a “forma [de o Benfica] pagar os bons serviços” a Paulo Gonçalves. *

ENVOLVÊNCI­A DA FAMÍLIA CLUNY NO PROCESSO DO FOOTBALL LEAKS VISTO COMO “INCOMPATIB­ILIDADE ÉTICA”

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CRÍTICO. Diretor de comunicaçã­o aponta erros no clássico

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