SILÊNCIO DO VAR NO CLÁSSICO CRITICADO
Francisco J. Marques classificou golo de Félix como irregular e clamou expulsão para Samaris
O FC Porto criticou duas decisões de arbitragem no clássico de sábado, com o Benfica, pela voz de Francisco J. Marques, ontem à noite, no Porto Canal. Em causa estão o lance do primeiro golo encarnado, assinado por João Félix, e uma falta dura de Samaris que poderia, na visão portista, ser sancionada com cartão vermelho. “Nesta altura é possível dizer claramente que o primeiro golo do Benfica foi precedido de falta sobre o Manafá. O braço do Seferovic impede-o de jogar a bola, isto é uma falta claríssima. Como é que o VAR não dá indicação ao árbitro? [...] Neste momento não tenho dúvidas de que o primeiro golo do Benfica é irregular. E porque é que esta imagem não passou na emissão?”, disse, reiterando as críticas ao silêncio do VAR num lance entre Samaris e Corona: “Esta é uma entrada violenta e, do meu ponto de vista, é para cartão vermelho. Não é um agarrão nem um puxão, é violento. Isto passa com um sim- ples cartão amarelo e mais uma vez não houve VAR.”
Sobre outros temas, Francisco J. Marques falou de uma “incompatibilidade ética” na presença de dois membros da família Cluny em lados opostos da barricada do processo do Football Leaks; reiterou não saber se Rui Pinto está ligado aos emails que foram divulgados no Porto Canal; revelou que a SAD vai processar o comentador Alexandre Guerreiro, da TVI24; e disse que as comissões da renovação de Salvio foram a “forma [de o Benfica] pagar os bons serviços” a Paulo Gonçalves. *
ENVOLVÊNCIA DA FAMÍLIA CLUNY NO PROCESSO DO FOOTBALL LEAKS VISTO COMO “INCOMPATIBILIDADE ÉTICA”