Record (Portugal)

“Mantinha a mesma ideia”

- VALTER MARQUES. ZAGREB

Aderrota do Benfica e a lesão de Seferovic não abalam a confiança do técnico na estratégia que tinha preparada para o D. Zagreb. Aliás, a entrada da equipa é, na óptica do treinador, o reflexo de que tudo podia ser diferente

que é pior, perder Seferovic ou não ter marcado golos?

– Vamos aguardar até segundafei­ra e estas eliminatór­ias são mesmo assim. Neste momento, estamos a perder, ainda não perdemos. –Esta derrota também é o resultado de algumdesga­ste?

– O desgaste nunca esteve fora da equipa. Estou há muito tempo a falar de gestão da equipa. Esta derrota acontece pelo simples facto de não termos marcado golos. Sobre o jogo, que é o que gosto de falar, sentíamos que ia existir uma enorme pressão dos médios adversário­s. Um homem mais sobre o Gabriel e outro sobre o Florentino. O objetivo da inclusão de Krovinovic à esquerda e Gedson à direita era criar espaço entre linhas, manter largura sobre os laterais e manter uma dinâmica forte. A nossa entrada no jogo é muito boa. A partir de determinad­o momento, após a saída do Seferovic, perdemos ataque em profundida­de. Deixámos de ter espaço entre linhas. Fomos corrigindo, fizemos duas alterações, procurámos médios com outra dinâmica, tentámos algumas situações emque estivemos perto. Não conseguimo­s procurar os espaços. A nossa ideia foi boa, pois o início foi muito bom. Surge um golo de penálti, mas numa competição destas as coisas estão em aberto. Aquilo que nos compete fazer é uma boa exibição na quinta-feira e seguir em frente. – Depois do jogo, manteria a mesmaideia?

– Tivemos um início muito bom e mantinha a mesma ideia. Tinha lógica. Não é porque as coisas correram menos bem que vou mudar. A primeira oportunida­de é nossa e eu não mudaria nada das opções.

– Já pensou como vai fazer daqui paraafrent­e semSeferov­ic?

– Temos de perceber o que real- mente aconteceu. Há pouco falaram do desgaste e vamos falar disso. A lesão acontece num salto, há uma bola que se disputa no ar. É preciso perceber que não foi numa corrida. Jogámos no sábado e a equipa teve dias suficiente­s para recuperar. Se sentisse que estava em risco, não o colocaria.

–É o segundo jogo sem terem marcadogol­os. Foramsurpr­eendidos? – Não. Vou dar mais um pequeno exemplo do que acontece. Nas laterais um jogo muito forte, em pés contrários, e num pequeno erro cometemos um penálti. Não é responsabi­lizar ninguém, é apenas para perceberem o que é a análise feita. Se tivéssemos feito o golo e defendido melhor, o resultado seria outro. *

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