Record (Portugal)

BATALHA DO NERVO DEU PONTO DE AÇO

- ANTÓNIO MENDES

VILACONDEN­SES COM MENOS UM DESDE OS 22’ Flavienses só encontrara­m imaginação na2.ªparte, masesbarra­ram numenorme Léo Jardim VERMELHO DE FILIPE AUGUSTO MARCOU RUMO DO JOGO, MAS O RIO AVE AINDA CONSEGUIU MARCAR DEPOIS DISSO

Jogo cheio de emoção em Chaves na abertura da jornada 25, com imagens já de algum dramatismo a antecipar um final de época que será certamente de muito sofrimento, principalm­ente para os flavienses. O Rio Ave saiu incólume desta verdadeira batalha do nervo, salvando um ponto que foi mesmo de aço e que parecia missão impossível quando, logo aos 22 minutos, Filipe Augusto foi expulso por acumulação de amarelos, abrindo uma passadeira vermelha que o Chaves acabou por não aproveitar.

Os vilaconden­ses, aliás, já mandavam no jogo antes da expulsão e conseguira­m controlar os aconte- cimentos durante toda a primeira parte, chegando mesmo ao golo através de uma bela cabeçada de Rúben Semedo na sequência de um livre apontado por Fábio Coentrão. Um lance de pura eficácia, na única oportunida­de do primeiro tempo e que deixou os flavienses ainda mais ansiosos. Vá lá que Tiago Fernandes emendou a mão ao intervalo, apostando em Bressan e Ghazaryan para uma 2ª parte que foi, naturalmen­te, totalmente dominada pelos homens da casa. Com mais paciência na circulação da bola, o Chaves podia ter conseguido uma vitória que seria uma lufada de ar fresco na luta intensa pela permanênci­a, mas a bravura dos defesas do Rio Ave e o seu gigante guarda-redes não o permitiram . Só mesmo no minuto 79 e ainda antes do empate de Niltinho, Léo Jardim fez duas enormes defesas a negar o golo a André Luís, a derradeira aposta dos flavienses para, pelo menos, salvar o ponto que se salvou. Ao Rio Ave restava dar tudo para não perder e ainda houve muito mais sofrimento nos minutos finais, sendo que a tal fina ironia do destino quase fazia das suas: Gabrielzin­ho desperdiço­u um golo cantado aos 90’ +3. *

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DUELO. Galeno e Jefferson espelham jogo com raça

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