Muita bola para poucas ações de golo
O Sporting fez o suficiente para ganhar o jogo?
Sim e não. Sim porque teve bola, instalou-se no meio campo adversário e jogou quase sempre em busca da baliza adversária; não porque, mesmo assim, não foi capaz de construir situações em número e qualidade para poder lastimar desperdício.
A ausência de Bas Dost foi notada?
O melhor marcador da equipa oferece mais soluções na finalização e isso, normalmente, faz a diferença. Faz quase sempre. Ontem, a equipa aproximou-se com facilidade da zona frontal à baliza de Bracali, mas não teve arte para oferecer bolas de golo a Luiz Phellype. O brasileiro não teve muitas ocasiões para marcar. Na que teve cabeceou ao poste.
O golo madrugador do Boavista mudou alguma coisa na estratégia leonina para o resto do jogo? Não. O plano de uns e outros não foi alterado pela situação resultante do golo. O Sporting entregou-se desde logo a ter bola e a procurar chegarse ao extremo reduto axadrezado, o Boavista defendeu com um conforto superior pela vantagem. A equipa de Lito Vidigal só cometeu o pecado de fazer metade do jogo, isto é, o defensivo.
Apesar de tudo, o Sporting ganhou com justiça?
A grande diferença do jogo foi que o Sporting atacou muito, mas mal, enquanto o Boavista defendeu muito e bem. A vitória foi um prémio tardio. Conseguido no aproveitamento de erros alheios.