Record (Portugal)

“Tranquilid­ade necessária”

- PEDRO MALACÓ

Treinador reconheceu a fatura do desgaste da Liga dos Campeões e a surpresa desagradáv­el que podia ter chegado mesmo no último suspiro, mas destacou a serenidade que permitiu a reviravolt­a e o triunfo

Como analisa a partida e a respostada­equipanosm­omentoscrí­ticos?

– Era um jogo traiçoeiro atendendo ao contexto, porque foi depois de um jogo para a Champions que exigiu muito da equipa do FC Porto, tanto a nível físico, como emocional, e porque o Feirense tem obrigatori­amente que somar pontos para a sua luta. Defrontámo­s um adversário que tem jogadores com qualidade e que teve tempo para preparar bem esta partida. Entrámos a perder e parecia que estava tudo feito para que a noite não corresse bem, mas tivemos a tranquilid­ade necessária para, com o decorrer do tempo, ir à procura do resultado sem nervos. Foi assim que fomos atrás dos golos, apesar das muitas quebras no ritmo de jogo. A ideia sempre foi a de resolver a questão cedo. Marcámos dois golos e podíamos ter alcançado o da tranquilid­ade, mesmo sem termos muitas presença no miolo adversário após o descanso. A verdade é que o Feirense foi acreditand­o com um futebol mais direto. Ainda inverti o triangulo no miolo e refresquei as alas para dar mais segurança, mas podia ter acontecido algo desagradáv­el, que não sucedeu, pelo que a vitória foi justa. –Encaraos seis dias de preparação até ao jogo com o Marítimo com mais confiança?

– Sem dúvida. Temos vindo a ter muitos jogos e períodos de preparação curtos. Ter aquilo que chamamos de uma semana limpa nesta altura para preparar o jogo do Marítimo, bem como a pausa que se seguirá por causa das seleções , será importante para abordarmos o resto do campeonato, a 2ª mão da meia-final da Taça de Portugal e até os futuros compromiss­os da Liga dos Campeões. – Este jogo serviu de alerta para o grau de exigência que as equipas naluta pela permanênci­aou Europavão colocar?

– Os jogadores sabem isso e é normal. Têm de estar atentos e alerta, porque o nosso objetivo é conquis- tar o campeonato e hoje estamos em 1º lugar porque o Benfica ainda não jogou.

– Na época passada, o FC Porto tinha 68 golos marcados a esta altura. Hoje tem 50. A equipa perdeu fulgor? – Não temos tantos golos, mas chegamos muitas vezes à baliza adversária. Somos a 3ª equipa mais finalizado­ra da Champions e isto o sem Soares e o Aboubakar. É um dado natural, nem fico nada chateado se ganhar sempre por 1-0.

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