“A nossa equipa nunca irá render-se”
Médio elogiou reação coletiva e garantiu que “desistir não faz parte do ADN” azul e branco
apontou o primeiro golo da temporada ao serviço do FC Porto - depois de três anulados - e deu o primeiro passo na reviravolta azul e branca no reduto do Feirense. Um tento que não só lançou as bases para a conquista dos três pontos, como, segundo o médio, foi também importante para minimizar a entrada menos conseguida por parte dos dragões. “Entrámos apáticos, perdemos uma sequência de bolas no nosso meio-campo, primeiras e segundas bolas, que eram importantes. E como esta equipa é muito boa nas transições e preenche bem os espaços na zona de finalização através dos cruzamentos, acabámos por cair no erro e daí nasceu o golo. Mas reagimos bem, conseguimos
“PARA NÓS, SABENDO QUE FIZEMOS 120 MINUTOS NA QUARTA-FEIRA, FOI IMPORTANTE DAR A VOLTA RAPIDAMENTE”
empatar e, a partir daí, tomámos conta do meio-campo do Feirense, acabando por marcar mais um golo”, começou por dizer Danilo, que, na passada quarta-feira, recorde-se, jogou os 120 minutos na partida diante da Roma.
Não escondendo o desgaste acumulado desse encontro da Liga dos Campeões, o médio do FC Porto assumiu que consumar a reviravolta ainda no primeiro tempo foi meio caminho andado para gerir o rumo dos acontecimentos na segunda metade, caso contrário, na ótica do trinco, as dificuldades seriam muito maiores.
“Era importante dar a volta ao resultado o mais rapidamente possível. Este é um campo muito difícil para jogar, é um campo muito pequeno e o Feirense é uma equipa muito aguerrida. Foi essencial termos conseguido a reviravolta ainda no primeiro tempo porque, se assim não fosse, a segunda parte ia ser muito mais intensa. E, para nós, sabendo que fizemos 120 minutos na quarta-feira, foi importante conseguir dar a volta rapidamente”, frisou. Com a vitória diante da formação fogaceira, os dragões saltaram à condição para a liderança do campeonato, somando agora mais um ponto que o Benfica, que apenas joga esta noite, frente ao Belenenses. Para Danilo, os nove desafios que faltam jogar são autênticas finais, mas desistir não será nunca uma opção em cima da mesa. “Esta equipa não se vai render nunca. Desistir não faz parte do nosso ADN. Para nós, o mais importante era ganhar este jogo e, a partir daqui, ficam a faltar mais nove finais. É nisso que vamos focar agora”, concluiu.*