PONTO A PONTO AVES ENCHE O PAPO
SantaClaranão conseguiu contrariar adefesaavense, que tratou de fechar os caminhos paraabaliza
BRUNO LAMAS E FRANCISCO RAMOS DOMINARAM NO MEIOCAMPO, MAS A INSPIRAÇÃO ATACANTE ERA CURTA
Em zona perigosa, quem tem pontos é rei. O pensamento do Aves nos Açores foi só um ao longo dos 90 minutos – somar ponto(s) que lhe permita respirar melhor na tabela classificativa. Foi por isso um jogo a roçar o aborrecido, no qual o Santa Clara tomou conta das rédeas da partida, mas sem a inspiração necessária na zona de finalização. Aliás, contam-se numa mão os momentos de perigo criados pelas duas equipas. Os comandados de Augusto Inácio fechavam com rigor os percursos para a baliza e, quando falhavam, Beunardeau resolvia. Os açorianos entraram mais esclarecidos e cedo perceberam que tinham espaço para atacar, dado o recuo do Aves. Francisco Ramos, com Bruno Lamas, tomou conta da intermediária e ia lançando os tímidos assaltos à baliza adversária. Aliás, o médio brasileiro causou mesmo o primeiro sinal de perigo, aos 28 minutos, num remate à meia volta que o guarda-redes francês defendeu com dificuldade. Dez minutos volvidos, Francisco Ramos encheu o pé à entrada da área para proporcionar a Beunardeau a defesa da tarde. E Guilherme haveria ainda, de cabeça, fazer a bola bater, caprichosamente, no poste do Aves, aos 42’. Um final emotivo do 1º tempo, que não encontrou reflexo na etapa complementar, no qual a luta pelo ponto tornou-se ainda mais férrea. O primeiro sinal de perigo foi até do Aves, num livre direto de Rodrigo Soares, aos 63 minutos, mas que passou longe da baliza de Marco Pereira. Bruno Lamas tentou igualmente de livre, aos 74’, bater o guarda-redes do Aves, mas sem sucesso.
Até ao apito final, sentia-se no estádio que dificilmente haveria golos na partida, a não ser que sobrasse algum coelho na cartola dos treinadores. Não houve. E o Aves levou para casa um ponto. *