RUI PINTO RESPONDE EM PORTUGAL EXTRADIÇÃO FOI CONFIRMADA ONTEM ‘HACKER’ DEVE VIAJAR AINDA ESTE MÊS
Tribunal de segunda instância rejeitou recurso do ‘hacker’, que virá para Portugal
Um tribunal de segunda instância da Hungria indeferiu o recurso de Rui Pinto apresentado pelo colaborador do ‘Football Leaks’ para tentar evitar a sua extradição para Portugal, decidida na semana passada, avançou a agência Lusa. A decisão não é passível de recurso, pelo que o ‘hacker’ vai ser extraditado no prazo de oito a 10 dias e o material informático que lhe foi apreendido também deve ser remetido para as autoridades portuguesas. A 5 de março, o Tribunal Metropolitano de Budapeste anunciou a extradição de Rui Pinto, mas o recurso, que teve efeito suspensivo da extradição, adiou a decisão. Agora, o jovem de 30 anos será mesmo presente às autoridades portuguesas para primeiro interrogatório judicial.
Na audiência pública, Rui Pinto pediu ao Tribunal para não ser extraditado, alegando tratar-se de “uma questão de vida ou morte”, que colocava em causa a sua segurança pessoal.
Rui Pinto esteve em prisão domiciliária em Budapeste, de 18 de janeiro a 5 de março, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Na base do mandado estão o acesso aos sistemas informáticos do Sporting e da Doyen e posterior divulgação de documentos confidenciais, como contratos de jogadores do Sporting e do então treinador Jorge Jesus, assim como de contratos celebrados entre a Doyen e vários clubes. *