Sofrimento e desgaste evitáveis
Tendo em conta a ‘final’ de domingo em Moreira de Cónegos, o Benfica devia ter evitado o prolongamento? A ideia passava por resolver o assunto em 90 minutos. A questão é que Bruno Lage, tal como na 1.ª mão, fez algumas alterações e a equipa – visivelmente – não entrou bem. Até ao intervalo, o Benfica foi uma equipa previsível, incapaz de desequilibrar a defesa contrária e que somou apenas um remate digno desse nome. Nem pontapés de canto conseguiu. Assim sendo, depois, levar a eliminatória para tempo extra e seguir em frente foi... o que se arranjou.
Mas é o Dínamo Zagreb um opositor assim tão forte?
Nem por isso. Não estamos a falar de uma equipa fraca, claro, mas a verdade é que um Benfica agressivo, rápido e a jogar o que pode e sabe é mui- to mais forte do que o campeão croata. Tudo foi mais complicado porque as águias ‘não jogaram’ em Zagreb e ontem também estiveram 45 minutos sem acelerar ‘a sério’.
Apesar dos 30 minutos a mais, a gestão de Lage acabou por correr bem? Veremos no domingo. É que Grimaldo, Jonas e João Félix não só tiveram de ir a jogo, como acabaram por atuar muito tempo. Desportivamente, porém, é bom ter suplentes que entram... e marcam.
O regresso de Fejsa é uma boa notícia para as águias? Excelente. O sérvio esteve em bom nível e nem parecia que tinha parado cerca de dois meses. A forma como pressiona a bola é fulcral para a equipa.