Uma semana de desastres e amor
Foi uma semana repleta de casos – curiosos, estranhos, esperados e inesperados – com especial destaque para os desastres verificados na Champions League, onde equipas com grandes, estupidamente grandes, orçamentos ficaram pelo caminho.
ComonocasodoPSGque, derrotado em casa, voltou a não chegar aos quartos-de-final, provocando a ira de adeptos (que posteriormente invadiram o campo de treinos…), e a estupefação de analistas pela presença de Cavani…no banco. O grande Buffon, que já devia ter guardado as luvas há anos, deu uma ajuda aos ingleses, mas julgo que Tuchel contou cedo de mais com o ovo ..…
Ou, comooAtléticoMadrid, cuja grandeza (inclusive em termos de investimento) não se questiona, mas que também, há anos, não sabe o que é ganhar qualquer coisinha. Claro, tem uma bela desculpa: jogou contra Ronaldo!
OuaindaoBayernMunique, equipa que a última vez que não passou aos ‘quartos’ foi há nove anos e que mostrou estar a necessitar urgentemente de ser ‘reconstruída’.
E, finalmente, quedizerdoRealMadrid, derrotado em casa, por categóricos 4-1, pelos jovens do Ajax, levando à destituição de Solari e à contratação de Zidane, o terceiro treinador numa época???
Zidane,quetinhaherdadouma equipa‘feita’, e que tinha Ronaldo!, e que, como escrevi na altura, tinha sido inteligente ao bater com a porta, porque verificou que não lhe iriam dar aquilo que pretendia, deixando o presidente Florentino pendurado, aceitou agora regressar por ser um “apaixonado” pelo clube e pelo presidente. E, a este “não se diz que não”, disse na apresentação aos ‘media’. É bem certo: o amor move montanhas!
Porém, Zidane, agora, vai ser obrigado a mostrar outras qualidades diferentes, pois terá de reconstruir a equipa. Veremos se lhe darão os meios necessários, em vez de, como dizem madridistas amigos meus, gastarem muitos milhões a colocar ‘lucecitas’ no Bernabéu. De imediato, deram-lhe Militão e tenho a certeza que, tal como Zidane, também Sergio Ramos apoiou esta primeira contratação.