Record (Portugal)

SEM FOGUETES ANTES DA FESTA

- RICARDO CHAMBEL

A aproximaçã­o da Briosa aos lugares de subida não altera o discurso do técnico João Alves

Os bons resultados da Académica, aliados às ‘escorregad­elas’ do Famalicão e do Estoril – adversário­s dos estudantes na luta pela subida –, fizeram com que em Coimbra se voltasse a acreditar que a época pode acabar em festa. No entanto, mesmo com as coisas a correrem de feição à Briosa, João Alves salienta que nunca gostou de atirar foguetes antes do tempo.

“O nosso discurso não muda. Não vale a pena fazermos futurologi­a. Não podemos prever o que vai acontecer nas próximas jornadas. A única coisa que podemos controlar é a grande vontade que temos de vencer”, começou por dizer o treinador, de 65 anos, certo de que pela frente es-

“SOU APENAS UMA PEÇA DO PUZZLE. SÃO OS JOGADORES QUE DÃO O LITRO, MARCAM GOLOS E DEFENDEM”, FRISA

tará, amanhã, uma equipa competente. “O Sp. Braga B é uma equipa extremamen­te complicada, que vem de uma vitória no terreno do Famalicão. Só uma Académica muito forte pode ganhar o jogo. Temos de entrar supermotiv­ados e sermos iguais a nós próprios. Percebo o sentimento dos adeptos, mas nunca gostei de atirar foguetes para o ar. Tinha medo que as bombas de Carnaval me estoirasse­m nas mãos”, frisou, não escondendo a boa disposição.

Para o ‘Luvas Pretas’, o bom momento da equipa deve-se ao trabalho de muita gente, mas principalm­ente daquele que é feito pelos principais protagonis­tas... os jogadores. “Eu sou apenas uma peça do puzzle. O que temos feito passa pelo grupo de trabalho. São os jogadores que dão o litro dentro de campo, que marcam golos e que defendem. Só assim, com todos a puxarem para o mesmo lado, é que podemos atingir os objetivos”, concluiu João Alves. *

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CALMA. Técnico da Académica não quer euforias

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