ENTRADA SÉRIA DO DRAGÃO
FC Porto respeitou o Barreirense e não abrandou antes de seguir para as ‘meias’ da Taça
A Final 8 da Taça de Portugal arrancou com um dérbi especial entre formações açorianas e um velho clássico do basquetebol português. Lusitânia e FC Porto foram os mais fortes neste primeiro dia, seguindo para as meias-finais em Portimão. Sob o olhar atento do selecionador nacional Mário Gomes, o Barreirense, líder da Proliga e vencedor de seis Taças (a última em 1984/85), sabia de antemão que tinha uma enorme montanha azul e branca para escalar, e o FC Porto não deu qualquer hipótese a uma eventual surpresa. Em busca do seu 14º troféu, os portistas arrancaram a todo o gás e, no
LUSITÂNIA BATE TERCEIRA NO DÉRBI AÇORIANO E VAI DISCUTIR O ACESSO À FINAL COM OS PORTISTAS
final do primeiro quarto, já lideravam por 33-9, uma vantagem bem confortável que nunca viria a ficar em risco. O triunfo final por 37 pontos não merece contestação e mantém o FC Porto na luta pela competição que lhe foge desde 2011/12. “O melhor elogio que posso fazer ao Barreirense é a forma séria e empenhada como entrámos”, analisou o técnico Moncho López.
Já o Barreirense, que tentava surpreender os dragões como naquele triunfo no campeonato de 2009/10, tentou ser competitivo contra uma das melhores equipas portuguesas. “O que posso dizer é que deixámos tudo em campo. Depois do mau início, fomos competentes e dignificámos este clube. A equipa cresceu TAÇA DE PORTUGAL Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Jogo 4 hoje ”, sublinhou João Cardoso. Antes, num hino ao basquetebol açoriano (entre duas equipas de Angra do Heroísmo), o Lusitânia levou a melhor sobre o Terceira Basquet, num duelo de sentido único. “Sem dúvida que aquela entrada acabou por ser decisiva [38-23 no final do primeiro quarto]. O Lusitânia mostrou grande atitude, diante um adversário complicado”, salientou o técnico vencedor Iñaki Martín. “O nosso rival entrou muito forte...”, lamentou Hugo Salgado. *