A nova lei dos treinadores
Aforma ão dos treinadores tem servido, nos últimos tempos, para que estes, e outros que nada têm a ver com o assunto, de uma forma mais ou menos acalorada, discutam o plano nacional da formação de treinadores. Nada a opor a uma discussão pública e participativa por todos os que se interessam por tudo aquilo que diz, e muito, respeito ao futebol. É a demonstração inequívoca do interesse da modalidade entre nós.
De há uns tempos a esta parte que os deputados da Nação quiseram emprestar algum do seu tempo a esta tão difícil quanto atraente missão e, por isso, antes de mais, manifestar o reconhecimento dos treinadores por tão desusado interesse. Ainda bem!
Algumas têm si doas reuniões, que em nossa opinião vão desbravando alguma floresta de ideias que, por manifesto desconhecimento da realidade complicam, e de que maneira, a observância daquilo que importa realmente aos treinadores, nomeadamente uma formação competente, célere, de custos reduzidos na dependência do Estado, claro, e principalmente das federações desportivas.
Os senhores deputados vão fazer mais uma ronda de audição dos verdadeiros parceiros, para que de uma forma consciente, se assim o entenderem, possam produzir uma lei, que não será imune a reparos, porque temos sempre de contar com quem eventualmente não esteja de acordo, mas que vá ao encontro dos verdadeiros interessados. A todos os treinadores, de uma forma geral, e também aos treinadores, na sua especificidade. É neste contexto que nos devemos situar para que cada modalidade, de acordo com as necessidades, não tenha de obedecer a incongruências que resultam quando as coisas são produzidas e encaradas geralmente e não com as necessidades e potencialidades de cada um, leia-se cada federação. Não existem treinadores gerais mas sim de cada desporto.
Ao António Ma gal hã es,d ire tor de Record até esta semana, um forte abraço. Vamo-nos encontrar por aí. Obrigado.