KEIZER DE OLHO NOS INTERNACIONAIS
Sporting partilha parte da informação de treino com a FPF e quer alargar a outras federações
Muitos treinadores não escondem a respetiva insatisfação quando sabem que têm de libertar os jogadores para as respetivas seleções, pois, além das potenciais lesões, também não controlam o plano de treino que é administrado pelos respetivos selecionadores. Marcel Keizer encara a situação como uma inevitabilidade de treinar um clube grande, e a sua grande preocupação é ter o máximo de informação disponível para poder maximizar o trabalho com os seus atletas no momento do regresso.
Em Alcochete, o tema foi debatido pelos responsáveis leoninos, e a solução encontrada foi uma partilha de informação privilegiada com as federações. Segundo foi possível apurar, este contacto mais direto já começou a funcionar com a Federação Portuguesa de Futebol, mas, a curto prazo, o objetivo é estender esta parceria a outras federações que, invariavelmente, convocam elementos do plantel leonino. Com este intercâmbio de dados, mesmo à distância, Marcel Keizer terá uma ideia sólida do estado físico dos seus jogadores, mesmo antes deles se apresentarem. NÚMEROS
os jogadores que estiveram ontem, na Academia, às ordens de Marcel Keizer. Este número poderá variar nos próximos dias mediante as necessidades de trabalho da equipa técnica
do plantel principal do Sporting estão ao serviço das respetivas seleções e, alguns como Borja, Diaby e Coates só deverão regressar a Alcochete a 28 de março devido às deslocações
O facto de saber de uma forma pormenorizada o que fizeram ao serviço das respetivas seleções também também permite à equipa técnica estabelecer um plano de treinos mais adequado, principalmente quando o calendário é mais exigente.
Todos ganham
OS SELECIONADORES VÃO BENEFICIAR DESTE INTERCÂMBIO POIS PODERÃO GERIR MELHOR AS CARGAS NOS TREINOS
Os contactos estão a ser feitos e, numa primeira fase, esta ideia dos leões tem sido acolhida de uma maneira positiva, pois todas as partes ganham com esta partilha de informação.
Os selecionadores queixam-se do pouco tempo disponível para auferirem a condição física dos seus jogadores, principalmente nas fases de qualificação. Se tiverem em posse os dados dos últimos treinos feitos no clube, terão uma maior facilidade em determinarem o grau de cansaço e ajustarem as cargas de trabalho de uma forma adequada. Desta forma, o risco de lesão baixa consideravelmente evitando assim um dos maiores receios dos treinadores que, veem partir os jogadores, e nunca sabem como regressam.