Celebração do ‘chá’ tornou-se moda

Quando fatura, Marco Paixão finge sempre que está a mexer uma colher à volta de uma chávena de chá. Ora, com tantos golos, não é de estranhar que o gesto se tenha tornado viral. “Vou na rua e há pessoas a chamarem e a fazerem o gesto. Começam a gritar ‘tea, tea, tea’ (chá, em inglês)”, relatounos o avançado. Certo é que isso já lhe permitiu poupar uns ‘trocos’. “Já chegaram a pagar-me o chá”, referiu. “Os adeptos são tão fanáticos que nas redes sociais não se falava de outra coisa senão o chá do Marco Paixão. Mandaram-me mensagens nas redes com fotografias com a chávena”, completou. Mas qual é, então, a explicação para este festejo? “É como se estivesse a dizer ‘Tranquilos que eu estou aqui’”, explicou.

para os números dele”, completou. O bom momento de quem aterrou na Turquia no início da época, trocando o frio polaco, não surpreende, até pela alegria com que encara o novo desafio. “Consigo desfrutar mais da vida. Socializo com outras pessoas, isso é muito importante”, disse o jogador, ‘apaixonado’ pelo ambiente que vê nas bancadas. “É incrível. Os adeptos vão ao estádio porque aquilo é como uma doença, no bom sentido. São ‘loucos’. Vivem o futebol como nunca vi”, contou.

O avançado, que não descarta voltar a Portugal, diz que dá “uns toques” no turco, mas com os amigos, que jogam no Akhisar, nem precisa de mudar o idioma. “Costumo comer com o Josué, Hélder Barbosa e Miguel Lopes. Estamos sempre na palhaçada”, frisou Paixão, que desde janeiro conta com a companhia de Hélder Tavares no clube.

Pesadelo na Polónia

O português vive, portanto, uma boa fase, mas diz que podia ter feito igual em 2017/18, se não fossem os “últimos três meses” ao serviço do Lechia Gdansk, clube onde ainda joga o irmão Flávio. “Estive sem jogar. O treinador não me queria e o clube tratoume bastante mal”, explicou. Agora, o sorriso está recuperado. “Estou super feliz”, realçou. RANKING MARCADORES Paixão

Paixão Vieira Tê Sérgio Silva João