Revolução está em marcha

A Liga dos Campeões poderá estar prestes a sofrer uma revolução tanto no formato como no calendário pelo menos a partir de 2024, ano em que termina o atual acordo entre a UEFA e a Associação Europeia de Clubes (ECA). As informações foram reveladas pelo ‘Wall Street Journal’, que aponta para uma reunião a decorrer hoje entre os dois organismos e que servirá como pontapé de saída. A ideia até passa por manter 32 equipas, mas, quanto ao resto, muda quase tudo. A ideia passa por organizar quatro grupos de oito equipas, o que faria com que cada uma delas disputasse um mínimo de 14 jogos (sete em casa e sete fora). No final de cada temporada, os últimos quatro clubes de cada grupo seriam despromovidos e substituídos por outros quatro, o que faria com que os principais emblemas tivessem mais garantias de participar.

De resto, as partidas passariam a ser disputadas ao fim de semana, deixando as terças e quartas, o que poderá sofrer forte oposição das ligas nacionais. “Ninguém vai abdicar de fins de semana”, avisou Richard Scudmore, presidente executivo da Liga inglesa. Mas a verdade é que os principais clubes da Europa continental querem esta via. Até os ingleses, que têm contratos televisivos domésticos quase ao nível dos valores da Champions, acompanham este movimento, que pressiona a UEFA a avançar com as alterações ainda mais cedo, em 2021.