Record (Portugal)

O meu nome é Luka

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Foram pouco mais de 39 minutos – sem qualquer golo – em quatro jogos pela equipa principal dos encarnados, a que se juntaram quatro tentos em 17 partidas pela formação secundária. Nas próximas semanas, Luka Jovic, metamorfos­eado por Niko Kovac e por Adi Hütter num dos goleadores mais cobiçados do futebol europeu, ao revelar-se um avançado dinâmico, associativ­o e com uma contundênc­ia tremenda na definição com ambos os pés e através do jogo aéreo, regressará em duas ocasiões a uma Luz que nunca teve a oportunida­de de o conhecer: pela Sérvia, a 25 de março, em jogo a contar para o apuramento para o Euro’2020; pelo Eintracht Frankfurt, a 11 de abril, para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Quando foi contratado pelo Benfica, no final de janeiro de 2016, as expectativ­as eram incomensur­áveis. Por culpa própria, ao empilhar equívocos próprios de um adolescent­e que chegava com o epíteto de Falcão sérvio, e que se mostrou inábil para aceitar um papel secundário em relação a Jonas, Mitroglou e Jiménez, mas também porque Rui Vitória nunca percebeu a pérola que tinha à sua disposição. Como aconteceu com outros jogadores, agora figuras de proa com Bruno Lage. O predador Luka, autor de 22 golos e 7 assistênci­as em 36 jogos em 2018/19, tem hoje um valor de mercado muito superior aos 12 milhões de euros que o separam de uma transferên­cia definitiva para o Eintracht Frankfurt. Uma mera ponte para patamares competitiv­os mais elevados, como atesta a presença de Barcelona e de Bayern no pelotão da frente da peleja pelo seu concurso.

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