“Champions pode parecer impossível, é difícil, mas...”
Presidente gostaria de ver Iker levantar todos os troféus... inclusive a Liga dos Campeões
Desde que chegou ao FC Porto, Casillas conquistou um campeonato português e uma Supertaça. Pinto da Costa gostaria que o guardião somasse todos os títulos possíveis ao seu palmarés e esta ambição não contempla exceções... milionárias.
“Para mim todos os títulos são importantes. Para o Iker, acredito que seria especial levantar a Liga dos Campeões em Madrid. Mas a mim qualquer título que o FC Porto vença me dá alegria. A Champions pode parecer impossível, é difícil , mas também o era em 1987, em 2004, em 2011, em todos os anos em que conquistámos sete títulos internacionais e em que nunca era previsível que os pudéssemos alcançar”, referiu o presidente azul e branco, de 81 anos, contando com a anuência silenciosa do espanhol ao seu lado.
Sobre a renovação de Casillas propriamente dita, Pinto da Costa disse que o guarda-redes “é uma figura do futebol mundial e já é também uma figura do FC Porto”, dando conta de que jogador e clube se confundem. “Estou convencido, e já lho disse, de que este não será o último contrato que faremos. Depende dele e porque depende dele acredito que isso será uma reali-
“ESTOU CONVENCIDO DE QUE ESTE NÃO SERÁ O ÚLTIMO CONTRATO QUE FAREMOS”, DISSE O LÍDER PORTISTA
dade”, disse, dirigindo-se diretamente ao jogador: “Estou muito feliz por saber que amas este clube, que amas a cidade do Porto, a cidade onde nascemos, que representa o norte e que, em futebol, representa o país. Desejo-te as maiores felicidades. Simbolicamente estamos aqui à frente da baliza, mas a minha presença não seria necessária, pois tu chegas para tomar conta dela.” Em 2015, quando convenceu pela primeira vez Casillas a assinar pelo FC Porto, Pinto da Costa acreditava que aquele não seria o único contrato que o guardião viria a ter com os dragões. “Se não acreditasse nisto que está a acontecer, o Casillas não teria vindo. Se viesse só para marcar o ponto e partir, não acrescentaria nada, nem a nós, nem a ele”, disse, contando que o primeiro encontro entre ambos foi marcante: “Tinha a convicção, desde o primeiro dia em que nos sentámos, jantámos, depois de conversar com ele, depois de nos conhecermos, de que isto que está a acontecer iria acontecer.” *