ESTREIAS A DOER SÃO UMA RARIDADE
‘MÉTODO’ NA ERA FERNANDO SANTOS Só Semedo e Guerreiro foram titulares em jogos oficiais nas primeiras internacionalizações
Ao leme da Seleção Nacional desde 2014, Fernando Santos não tem quaisquer problemas em promover estreias. Afinal de contas, essa lista já conta com 38 nomes e pode crescer ainda mais nesta dupla jornada com Ucrânia e Sérvia: é que José Sá, João Félix, Diogo Jota e Dyego Sousa ainda têm a folha em branco. É certo que o guardião parte com bastantes menos hipóteses, mas o trio de avançados alimenta essa esperança, embora seja pouco provável que tal aconteça logo a partir do onze.
JOSÉ SÁ, JOÃO FÉLIX, DIOGO JOTA E DYEGO SOUSA ESPERAM PELA OPORTUNIDADE DE VESTIR CAMISOLA DAS QUINAS
Recorremos ao histórico do engenheiro à frente da equipa das quinas para chegar à conclusão de que somente Raphaël Guerreiro e Nélson Semedo se estrearam como titulares e em encontros oficiais. No caso do lateral-esquerdo, essa primeira vez aconteceu diante da Arménia (1-0), no apuramento para o Euro’2016, fase de qualificação que também viu o lateral-direito a estrear-se com direito a lugar no onze: Semedo ajudou Portugal a vencer em casa da Sérvia (2-1). No entanto, esgota-se aí a lista de estreantes no onze em jogos ‘a doer’, mesmo que em causa estejam atletas firmes na Seleção Nacional. É que a longa lista de primeiras internacionalizações promovidas por Fernando Santos inclui, por exemplo, João Mário, Bernardo Silva, Rúben Neves, Gonçalo Guedes, João Cancelo, Danilo e André Silva. Todos eles foram lançados em particulares para ‘experimentar’ as quinas. Analisando os números, 2015 foi o ano com mais estreias (13), seguido de 2017 (8), 2018 (7), 2014 (6) e 2016 (4). Os últimos a merecerem a confiança de Santos foram Cláudio Ramos, Pedro Mendes e Hélder Costa. *