UM HAZARD DIABÓLICO FAZ A DIFERENÇA
Bis do extremo do Chelsea compensa o enorme erro de Courtois e dá à Bélgica a vitória sobre a Rússia
A Bélgica derrubou (3-1) a Rússia, em Bruxelas, entrando com o pé direito na fase de qualificação para o Europeu de 2020. Hazard fez jus ao epíteto da seleção do seu país – Diabos Vermelhos –, assinando uma exibição diabólica. Conseguiu um bis, desbloqueando um jogo que se afigurava complicado. Companheiro de Ricardo Pereira no Leicester, Tielemans (14’) inaugurou o marcador. No entanto, a Rússia não tardou a responder por intermédio de Cheryshev (16’), que aproveitou um erro tremendo de Courtois. O guarda-redes do Real Madrid atrapalhou-se quando tinha a bola nos pés, oferecendo-a de bandeja ao adversário. Que gafe! E depois foi a vez de aparecer Hazard (45’ de penálti e 88’)! O atacante do Chelsea (muitíssimo cobiçado pelo Real Madrid) fez a diferença. No fundo, é isso que se exige a uma estrela. Que brilhe! A Bélgica conta com ele para a visita ao sen- sacional Chipre. A Rússia, essa, sonhou com um resultado positivo praticamente até ao fim, mas viria a terminar a partida reduzida a dez unidades devido à expulsão de Golovin (90’).
Roberto Martínez teve que contornar uma série de contratempos neste jogo de abertura, pois não pôde contar com vários jogadores devido a lesão: Kompany, De Bruyne, Meunier, Lukaku, Witsel e
Mousa Dembélé. Foi ainda prejudicado pela renúncia de Fellaini à seleção. Obrigado a improvisar, o selecionador da Bélgica não se deu mal com a titularidade concedida a Castagne (serviu Tielemans no primeiro golo), Dendoncker e Batshuayi.
Manita do Chipre
GUARDA-REDES DO REAL MADRID PROTAGONIZA O MOMENTO MAIS CARICATO DA NOITE AO OFERECER UM GOLO DE BANDEJA
O Chipre não podia começar de forma mais inspirada, aplicando uma manita (5-0) a São Marino. Não alcançava uma vitória tão robusta desde 16 de novembro de 2015, dia em que ofereceu igualmente uma manita (5-0) a Andorra. O resultado foi quase todo ele construído antes do intervalo. Soteriou (19’ e 23’) converteu dois penáltis, tendo os restantes golos sido obtidos por Kousoulos (26’) e Efrem (31’), o qual realizou também uma assistência. Laifis (56’) fechou a contagem, optando então a turma de Ben Shimon por levantar o pé do acelerador. *