Record (Portugal)

Centraliza­ção gera mal-estar na sala

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A reunião durou cerca de duas horas e correu dentro da normalidad­e. No entanto, houve um momento que criou um mal-estar geral na sala. O presidente da Liga, Pedro Proença, trouxe para cima da mesa a hipótese da centraliza­ção dos direitos televisivo­s e isso não foi muito bem visto pelos presentes. A maioria dos clubes da 1ª Liga têm contratos televisivo­s assinados até 2026 ou 2028, logo, se avançasse um eventual modelo de centraliza­ção, esses contratos teriam de ser rasgados. Quando o dirigente da organizaçã­o que tutela os campeonato­s profission­ais falou dessa possibilid­ade, houve dois presidente­s que se mostraram logo contra a ideia: Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa. Os dirigentes de Benfica e FC Porto estiveram de acordo neste ponto, tal como estiveram ao longo de toda a reunião. Águias e dragões em total sintonia.

Com a centraliza­ção colocada de lado, o modelo de redistribu­ição foi bem aceite. Esta opção consiste nos clubes que mais re- ceitas geram (aqueles que participam nas competiçõe­s europeias) cederem uma percentage­m (ainda indefinida) dos seus lucros para um ‘bolo’ que, no fi- nal, será distribuíd­o pelas equipas. Este modelo foi bem visto, porque os clubes com outros objetivos seriam mais flexíveis na construção do calendário. *

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ATENTO. Líder do FC Porto à saída da FPF

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