Record (Portugal)

“Estar nos pré-convocados já foi um prémio”

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das prioridade­s de Frederico Varandas?

DD – Acredito que sim. Já voltou o Ilori e o Geraldes em janeiro, isso serve de alento. O presidente sabe que fazem falta jogadores que saibam o que é o Sporting, que sintam a camisola e saibam o que se sofre para chegar à equipa principal. Esse tipo de referência­s são importante­s e o novo presidente, pelo que conheço dele, vai querer dar a mão à formação, voltar a rentabiliz­á-la. Até pela aposta que fez num treinador que é conhecido pela valorizaçã­o de jogadores jovens. O Sporting só tem a ganhar com isso, desportiva­mente e financeira­mente. Espero que seja uma realidade. * muito. Mas precisava de algo diferente. Encontrei isso aqui e esta experiênci­a, apesar de ser numa segunda liga, vai preparar-me para outro nível. Fez-me ver que tenho muito para progredir e espero continuar nesta trajetória ascendente.

Como é jogar nasegunda liga espanhola?

DD – O nível é idêntico a muitas primeiras ligas por essa Europa fora. É um campeonato muito competitiv­o, com equipas fortes. O orçamento do Depor, por exemplo, deve estar ao nível do Sp. Braga. Há dinheiro e prestígio neste campeonato e a maioria das equipas gosta de ter bola, sair a jogar. É uma liga muito apelativa.

Que tipo de futebol joga o Depor?

DD – Tentamos jogar sempre apoiado, a partir de trás. Isso para mim é bom, sinto-me confortáve­l. Se chegasse aqui e me mandassem dar chutão para a frente, não ia evoluir nada. Jogar desta forma, como já joguei na época passada em Chaves, faz de mim mais jogador e prepara-me para jo-   Integrou a lista de préconvoca­dos da Seleção para os jogos com a Ucrânia e a Sérvia. É o reconhecim­ento da melhor época da sua carreira?

DD – Vir para a Espanha fezme evoluir bastante e sinto que estou cada vez mais perto de chegar à Seleção. Na segunda liga pode ser mais complicado, mas para o ano, seja no Sporting ou na primeira liga espanhola, acredito que seja mais fácil. É isso que me vejo a fazer no curto prazo.

Mas sabia que estava a ser acompanhad­o por Fernando Santos?

DD – Não fazia ideia. Aliás, quando me disseram no clube que estava pré-convocado, confesso que fiquei um bocado pasmado. Foi um bom prémio para esta época, um reconhecim­ento do trabalho que tenho feito aqui.

Estar no Euro’2020 é um objetivo real?

DD – É algo que está no meu radar, não vejo isso como uma missão impossível. Se mantiver esta evolução, posso estar lá. Vai depender de mim, é uma oportunida­de que vai chegar. *

“NÃO DESCARTO NUNCA UM SEGUNDO ANO AQUI, NA 1ª LIGA ESPANHOLA. TERIA DE SER FALADO, VER A MELHOR OPÇÃO”

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