Record (Portugal)

AFLITOS ANULAM- SE

- CRÓNICA DE EMANUEL PESTANA

Nacionalco­mplicou ascontasda­permanênci­a, peranteuma­dversário defensivam­entesólido

Nacional deu um passo atrás na luta pela permanênci­a, ao ceder um empate frente a um adversário direto num jogo em que a vitória era o que se exigia à equipa de Costinha – é a quarta jornada sem ganhar. Já o Aves atingiu o patamar dos 30 pontos e saiu da Choupana com maiores razões de satisfação com o resultado.

A equipa de Augusto Inácio valeu, sobretudo, pelo desempenho defensivo que manteve ao longo dos 90 minutos, com o trio de defesas formado por Ponck, Diego Galo e Jorge Fellipe (sobretudo estes dois últimos) a dominar a sua zona de ação com uma eficácia de registo. Os avenses só estiveram por cima no jogo nos últimos dez minutos da primeira parte, quando o Nacional jogava com dez unidades, por expulsão de Rosic. Um livre de Rodrigo e uma defesa de Daniel Guimarães a um remate de Falcão quase levavam a equipa também em vantagem no marcador para o intervalo. Mas Vítor Costa acabou por ver o segundo amarelo nos descontos da primeira parte e equilibrou o número de jogadores em campo.

Pressão sem resultado

Depois de um primeiro tempo em que apenas causou perigo numa bola que Róchez não conseguiu tocar para a baliza (18’), os madeirense­s voltaram ao campo a todo o gás. Cinco remates e cinco cantos em 15 minutos mostram a forte pressão exercida sobre a área

AVENSES SÓ ESTIVERAM POR CIMA DO JOGO APÓS EXPULSÃO DE ROSIC, MAS INGENUIDAD­E DE VÍTOR COSTA REEQUILIBR­OU

avense. Como o golo não chegou e o Aves acabou por equilibrar os acontecime­ntos com as substituiç­ões, o Nacional deixou a ansiedade instalar-se e não saiu de um nulo penalizado­r, acabando o Aves por ser até mais perigoso nos últimos minutos, através de Caíque e Luquinhas. *

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INTENSO. Batalha foi dura mas ninguém conseguiu ser superior

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