AFLITOS ANULAM- SE
Nacionalcomplicou ascontasdapermanência, peranteumadversário defensivamentesólido
Nacional deu um passo atrás na luta pela permanência, ao ceder um empate frente a um adversário direto num jogo em que a vitória era o que se exigia à equipa de Costinha – é a quarta jornada sem ganhar. Já o Aves atingiu o patamar dos 30 pontos e saiu da Choupana com maiores razões de satisfação com o resultado.
A equipa de Augusto Inácio valeu, sobretudo, pelo desempenho defensivo que manteve ao longo dos 90 minutos, com o trio de defesas formado por Ponck, Diego Galo e Jorge Fellipe (sobretudo estes dois últimos) a dominar a sua zona de ação com uma eficácia de registo. Os avenses só estiveram por cima no jogo nos últimos dez minutos da primeira parte, quando o Nacional jogava com dez unidades, por expulsão de Rosic. Um livre de Rodrigo e uma defesa de Daniel Guimarães a um remate de Falcão quase levavam a equipa também em vantagem no marcador para o intervalo. Mas Vítor Costa acabou por ver o segundo amarelo nos descontos da primeira parte e equilibrou o número de jogadores em campo.
Pressão sem resultado
Depois de um primeiro tempo em que apenas causou perigo numa bola que Róchez não conseguiu tocar para a baliza (18’), os madeirenses voltaram ao campo a todo o gás. Cinco remates e cinco cantos em 15 minutos mostram a forte pressão exercida sobre a área
AVENSES SÓ ESTIVERAM POR CIMA DO JOGO APÓS EXPULSÃO DE ROSIC, MAS INGENUIDADE DE VÍTOR COSTA REEQUILIBROU
avense. Como o golo não chegou e o Aves acabou por equilibrar os acontecimentos com as substituições, o Nacional deixou a ansiedade instalar-se e não saiu de um nulo penalizador, acabando o Aves por ser até mais perigoso nos últimos minutos, através de Caíque e Luquinhas. *