Record (Portugal)

“NÃO ME CANDIDAT PARA FAZER POLÍT

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é também um problema político, por esta direção não ter ganho todos os órgãos eleitorais...

Entre eles o Conselho Fiscal... VR – Exatamente. Há aqui uma disputa que considero política, já que em situações anteriores idênticas, houve outro tipo de análise.

Se o Plano de Atividade e Orçamento for de novo chumbado, o que se pode passar na AG?

VR – Os estatutos não dizem nada em relação a essa situação, mas nem sequer vamos chegar aí. O importante é discutir o que as pessoas põem em causa. Se revolvermo­s esse assunto, continuamo­s, caso contrário, nem sequer haverá Plano de Atividades para discutir.

A Direção da Federação pede a demissão, é isso que está a dizer? VR – Sim, claro que sim.

O Conselho Fiscal está a ser instrument­alizado para ser ‘oposição’ por pessoas externas?

VR – É uma pergunta difícil...O CF tinha um peso muito forte na direção anterior e continua a ter...são basicament­e as mesmas pessoas. Há aqui um peso político forte. Nem eu, nem a minha direção, nem a mesa da AG somos politicame­nte ativos. E acabamos por ser, na gíria popular, tenrinhos nestes meandros e sofremos por isso mesmo.

O anterior presidente, Fernando Feijão, é a oposição?

VR – Disse em 2015 e 2016 que não se ia candidatar e fê-lo. Dizer agora de novo que não quer voltar, não sei o que significa. É sem dúvida o instigador desta situação. Não digeriu bem o facto de ter perdido as eleições e faz agora guerra aberta.

Há outros rostos na oposição, nomeadamen­te ligados ao passado glorioso da modalidade? VR – Bom, em relação a essa pergunta, o que posso dizer é que

“NÃO ESTOU INTEIRAMEN­TE SATISFEITO COM ESTES DOIS PRIMEIROS ANOS DE MANDATO, GOSTAVA DE TER FEITO MAIS”

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