Record (Portugal)

“Chegará o tempo de a Vanessa ser embaixatri­z”

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A Vanessa Fernandes teve um regresso promissor em 2017, ao ser 13.ª na Taça da Europa da Quarteira... Afinal, o que aconteceu entretanto?

VR – Se estivesse neste momento a competir, é minha convicção que estaria certamente dentro das posições de qualificaç­ão olímpica. A Vanessa já deu muito ao triatlo, eventualme­nte até de mais, precisa do seu espaço... mas chegará brevemente o tempo de ser a embaixatri­z do triatlo em Portugal. Já o é, mas à distância.

Um cargo na Federação?

VR – Na Federação, ou através de outras formas, mais presente. Esse espaço está reservado, mas há que esperar.

Que legado deixou a Vanessa? Há ou não atletas que possam voltar a colocar o triatlo feminino no topo e nos Jogos Olímpicos? VR – Vivemos um pouco por ciclos. A Vanessa foi absolutame­nte decisiva para a realidade do triatlo, a passada, atual e futura. É uma mulher do desporto, vá onde vá, todos a conhecem. Se para o desporto em geral tem a importânci­a que tem, imagine-se para o triatlo e não só feminino. Trouxe muita gente para a modalidade. Agora, o problema de não termos tido ainda mais olímpicas depois dela é um fenómeno geral. No alto rendimento temos práticas desportiva­s reduzidas e no feminino são ainda mais. Temos um lote de atletas com potencial, o nosso esforço é garantir a sua valorizaçã­o. *

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