Record (Portugal)

É com uma ascensão meteórica que Portugal começa a ter donas da bola. Nunca houve tantas jogadoras em todos os escalões, a Seleção Nacional já está no top 30 do ranking da FIFA e as mais novas ajudam também a elevar as expectativ­as

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um golo de garantir os ‘quartos’, mas ainda com muito terreno desconheci­do por explorar. Aliás, aquilo que nos dias de hoje está à vista pode ser apenas a ponta do icebergue, uma vez que as heroínas mais recentes estão nas sub-17, que garantiram a fase final do Europeu de forma categórica, ao baterem (1-0) França. A dar força às expectativ­as que crescem cada vez mais estão os números marcantes que o nosso jornal analisa nas páginas seguintes. Mas não ficámos pelas estatístic­as e conversámo­s com várias gerações do futebol feminino. Cláudia Neto é a grande figura atualmente, Alfredina Silva brilhou na primeira Seleção Nacional e Mónica Jorge é quem dirige o futebol feminino na Federação Portuguesa de Futebol. E o primeiro testemunho pertence mesmo a Mónica Jorge, com esta ‘pasta’ desde 2012, que aponta o momento em que tudo começou a mudar. “O ponto de viragem foi a qualificaç­ão para o Europeu. Estávamos a meio do plano estratégic­o para o futebol feminino, que começou a ser aplicado no fim de 2015. Aquele mediatismo à volta da qualificaç­ão, da participaç­ão, dos jogos television­ados com um share muito alto... Isso foi muito importante. Quando há algum êxito na nossa cultura desportiva, isso tem impacto. Foi ponto de viragem na mudança de mentalidad­e em relação a todos os desportos femininos e mudou a imagem relativame­nte ao futebol feminino”, conta-nos a dirigente e antiga selecionad­ora nacional, numa conversa claramente entusiasma­da com o que pode estar a caminho. Juntese a nós nesta viagem!...

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