Record (Portugal)

“Mind games não vão ter efeito prático”

- PEDRO GONÇALO PINTO

LUCIANO GONÇALVES SAI EM DEFESA DA ARBITRAGEM Presidente da APAF estuda queixas, mas pede aos clubes para pararem declaraçõe­s destrutiva­s

Voz ativa na defesa dos árbitros, Luciano Gonçalves voltou a criticar o clima de guerra em torno da classe. Ainda assim, o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) mostra-se descansado quanto ao potencial efeito da pressão que diz estar a ser feita. “Para a APAF, isto são mind games e tentativas de condiciona­r árbitros e nomeações nesta reta final de temporada. Algo que, como este CA já mostrou, não terá qualquer efeito prático”, garantiu o dirigente. Como tem sido habitual neste tipo de casos, Luciano Gonçalves garante que vai perceber se há

“ESTE É UM PROBLEMA QUE AS MULTAS QUE TÊM SIDO APLICADAS NÃO VÃO RESOLVER”, SUSTENTOU O DIRIGENTE

base para avançar com queixas para ao Conselho de Disciplina da FPF. No entanto, confessa o receio de que isso não seja suficiente para garantir qualquer tipo de mudanças efetivas no comportame­nto dos agentes. “Este é um problema que as multas que têm sido aplicadas não irão resolver, pois está visto que os castigos atuais não são dissuasore­s deste tipo de guerrilha comunicaci­onal”, acrescento­u o líder da APAF.

Nesse sentido, Gonçalves faz mesmo um apelo para que a lei no futebol mude e as penas se tornem mais pesadas para todos os agentes. “Esperamos que os próprios clubes tenham noção que estas declaraçõe­s destrutiva­s têm de ser penalizada­s a sério e que se não aproveitar­em para o fazer no próximo regulament­o disciplina­r, vão continuar a contribuir para o fim da sua própria existência”, rematou o dirigente. *

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INDIGNADO. Luciano Gonçalves rebate críticas

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