VENDAS RENDEM 188,7 MILHÕES DE EUROS
NOS CINCO ANOS DA GESTÃO BDC As saídas de João Mário, Slimani e Ruben Semedo, em 2017, representaram maior encaixe de sempre
Nem tudo é negro na auditoria à gestão de Bruno de Carvalho, encomendada pela direção presidida por Frederico Varandas e a que Record teve acesso. No capítulo da análise económica e financeira são diversos os aspetos que conheceram melhorias significativas entre o início do mandato, em 2013, e a destituição, em 2018. Mas, atentemos em duas vertentes, aquelas que mais cresceram: rendimento com transações de jogadores e vendas e serviços prestados. Em relação ao primeiro item, refere o relatório da Baker Tilly que, “nos exercícios de junho de
A RECEITA DE BILHETEIRA TAMBÉM EVIDENCIA UM INCREMENTO, TAL COMO SUCEDE COM OS DIREITOS TELEVISIVOS
2013 a junho de 2018, a SAD registou receitas de cerca de 188,7 milhões de euros, destacando-se o exercício findo em junho de 2017 (quase 50 por cento do total destes rendimentos), no qual foram transacionados, entre outros, os passes de João Mário (30,9 milhões), Islam Slimani (26,4 milhões) e Ruben Semedo (12,3 milhões) [valores líquidos]. No capítulo das vendas e serviços prestados, a auditora chama a atenção para a “rubrica direitos televisivos”, que diz essencialmente respeito “a contratos de transmissão e ‘market pool’ da Liga dos Campeões, que crescem de 11 milhões, em 2013, para 23,1 milhões de euros, em 2018, e de zero, em 2013, para 2 milhões, em 2018, respetivamente”.
“A receita de bilheteira também evidencia um incremento no período analisado, devido principalmente aos bilhetes de época (gameboxes)”, enquanto “os patrocínios e publicidade crescem cerca de 88,1 por cento, entre 2013 e 2018 (...) tendo o principal aumento resultado da fusão com a SPM”, refere a auditoria. *