EVOLUIR É A IDEIA CENTRAL
O maior evento desportivo juvenil do País vai na13.ªedição. E já hásinais de mudança... Luís Avelãs
Tratando- se efetivamente de uma competição, a Festa do Basquetebol não foi criada com o principal propósito de, ano após ano, conferir quais as seleções regionais mais fortes em dois escalões (sub-14 e sub-16) de ambos os sexos. Aliás, tal avaliação sempre foi fácil de fazer: as associações com mais praticantes e necessariamente com maior número de clubes e equipas são aquelas que, ano após ano, se apresentam no Algarve com o sonho de ganhar. As outras, a maioria, define objetivos mais modestos que, ainda assim, passam também pela tentativa de obter as melhores classificações possíveis.
A VITÓRIA ALGARVIA NOS SUB-14 MASCULINOS FOI A GRANDE SENSAÇÃO EM 2018. PELA 1ª VEZ A ASSOCIAÇÃO TEVE UM TÍTULO
todos foi dado, o ano passado, pela equipa da casa de sub-14 masculinos. A vitória do Algarve – conseguida com a feliz junção de talento e invulgar capacidade física – provou que é possível conseguir resultados de proa fora do eixo das quatro associações mais fortes. E se isso, claro, só pode acontecer com o aparecimento de gerações consideravelmente diferentes (para melhor) do habitual, importa realçar que é na qualidade do trabalho efetuado ao nível dos clubes – e depois nas seleções regionais – que a diferença se nota. O talento e o poderio físico ajudam muito, mas jamais poderão, por si só, garantir vitórias.
Mas, tendo como base o que se viu em 2018, não foi só o Algarve (em todos os escalões) a mostrar um nível mais alto. Castelo Branco e Viseu conseguiram os melhores desempenhos de sempre nos sub14 (onde Santarém também merece referência); Madeira e Coimbra decidiram entre si o terceiro posto nas sub-14; Vila Real e Leiria melhoraram consideravelmente nos sub-16 e Açores, Castelo Branco e Leiria cresceram de forma evidente nas sub-16. *