AUDÁCIA DE SER FELIZ
FAMALICÃO A UM PASSO DA SUBIDA Pálida imagem da Briosa e logo no jogo em que não podia perder para manter o sonho vivo
Grande ambiente no Estádio Municipal de Famalicão com cerca de 5.000 pessoas no piquenique matinal que praticamente abriu as comemorações da subida da formação orientada por Carlos Pinto. Triunfo categórico dos famalicenses, que só peca por escasso numa partida com demasiadas diferenças para o teor estratégico que encerrava. Festa sempre em tons de azul e
“MERECEMOS O TRIUNFO, MAS ISTO MUDA RÁPIDO E É PRECISO MANTER A INTENSIDADE ATÉ GARANTIR O OBJETIVO”
que só criaram perigo de bola parada.
Passadeira vermelha suficiente para a intensidade famalicense anestesiar a previsibilidade e lentidão da circulação estudantil, antecipar a recorrente aposta na profundidade do disponível, mas pouco esclarecido, Romário Baldé, e construir uma mão-cheia de transições com selo de golo a que só o guardião Ricardo Moura não achou grande piada.
Valeu a falta de discernimento que Anderson e Fabrício manifestaram, alternadamente, na cara do golo, a diluir a supremacia famalicense até a bomba de fora da área de Walterson (63’), após mais um estupendo passe de 30 metros de Feliz, sentenciar o resultado.
Contudo, a descompressão com que o Famalicão encarou a reta final do jogo só não teve consequências anímicas porque o central Yuri Matias nem sequer acertou na baliza no insólito penálti (84’) assinalado pelo árbitro Tiago Martins, após uma disputa de bola perfeitamente regular entre o guardião Defendi e o avançado Romário Baldé. *