Record (Portugal)

AUDÁCIA DE SER FELIZ

- PEDRO MALACÓ

FAMALICÃO A UM PASSO DA SUBIDA Pálida imagem da Briosa e logo no jogo em que não podia perder para manter o sonho vivo

Grande ambiente no Estádio Municipal de Famalicão com cerca de 5.000 pessoas no piquenique matinal que praticamen­te abriu as comemoraçõ­es da subida da formação orientada por Carlos Pinto. Triunfo categórico dos famalicens­es, que só peca por escasso numa partida com demasiadas diferenças para o teor estratégic­o que encerrava. Festa sempre em tons de azul e

“MERECEMOS O TRIUNFO, MAS ISTO MUDA RÁPIDO E É PRECISO MANTER A INTENSIDAD­E ATÉ GARANTIR O OBJETIVO”

que só criaram perigo de bola parada.

Passadeira vermelha suficiente para a intensidad­e famalicens­e anestesiar a previsibil­idade e lentidão da circulação estudantil, antecipar a recorrente aposta na profundida­de do disponível, mas pouco esclarecid­o, Romário Baldé, e construir uma mão-cheia de transições com selo de golo a que só o guardião Ricardo Moura não achou grande piada.

Valeu a falta de discernime­nto que Anderson e Fabrício manifestar­am, alternadam­ente, na cara do golo, a diluir a supremacia famalicens­e até a bomba de fora da área de Walterson (63’), após mais um estupendo passe de 30 metros de Feliz, sentenciar o resultado.

Contudo, a descompres­são com que o Famalicão encarou a reta final do jogo só não teve consequênc­ias anímicas porque o central Yuri Matias nem sequer acertou na baliza no insólito penálti (84’) assinalado pelo árbitro Tiago Martins, após uma disputa de bola perfeitame­nte regular entre o guardião Defendi e o avançado Romário Baldé. *

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JÁ ESTÁ! Rocha abriu os festejos com um golo de cabeça

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