Record (Portugal)

DEZ DIAS PARA PAGAR

Sindicato reuniu-se com jogadores e definiu prazo até exercer posição de força por incumprime­nto

- FLÁVIO MIGUEL SILVA

Joaquim Evangelist­a reuniuse ontem com o plantel do Vilafranqu­ense para averiguar os estragos que três meses de salários em atraso provocaram à segunda classifica­da da Série C do Campeonato de Portugal. “O plantel vai ativar o fundo de garantia salarial e vamos dar dez dias à administra­ção para regulariza­r a situação. Ao fim desse tempo, e sem cumpriment­o, iremos tomar uma posição definitiva de força de não jogar mais”, informou o presidente do Sindicato de Jogadores, explicando que Stehb, Daniel Almeida e Jacinto, os quais avançaram para a rescisão, não serão opção no dérbi de hoje frente ao Alverca. Sem o presidente da SAD, Luiz Andrade, estar presente, Evangelist­a condenou o comportame­nto de “dirigentes que não têm lugar no futebol português”. “Assisti aqui a situações dramáticas de sobrevivên­cia. Num clube com este envolvimen­to, que está a lutar pela subida, é assustador ver que estas pessoas se permitem a aceitar isto e nada fazer”, reiterou, adiantando que recebeu uma chamada de Luís Duque, membro da direção da SAD vilafranqu­ense, a pedir mais tempo para pagar. “Eles têm de cumprir ou deixar que venham outros que cumpram”, acrescento­u.

Já Luís Pinto, capitão dos ribatejano­s, sublinhou que o grupo passou a sentir-se mais “tranquilo” com a ajuda do Sindicato: “Queremos banir os dirigentes que não são cumpridore­s com o essencial que precisamos para jogar futebol. Levámos um murro, mas não caímos e estamos bem vivos.” *

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CAPITÃO. Luís Pinto ouviu com atenção Evangelist­a no balneário

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