LUIZ PHELLYPE JÁ TEM O CHIP DE LEÃO
MARCA HÁ TRÊS JORNADAS SEGUIDAS Avançado mudou estilo de jogo e colhe os frutos. Há três anos que não tinha uma série tão boa
Não há Bas Dost mas há... Luiz Phellype. A recente série positiva do Sporting tem muito dedo do avançado brasileiro, que na Vila das Aves somou o quarto golo em apenas três jogos, isto depois de não ter festejado uma única vez nos primeiros onze jogos de leão ao peito. Qual foi, então, o segredo para o repentino faro goleador? Ao que Record mais do que técnica ou tática, a principal mudança foi psicológica e obrigou a que o reforço de inverno alterasse, em poucos meses, o seu ‘chip’ enquanto jogador. Se nos seus anteriores clubes,
apurou,
equipa. Aliás, é também por aí que se justifica a demora em somar os primeiros minutos pelo Sporting - só atuou quase três semanas depois do primeiro treino -, uma vez que Marcel Keizer entendia, então, que o avançado tinha trabalho a fazer até se adaptar ao salto competitivo da segunda para a primeira divisão nacional. Hoje, o camisola 29 do Sporting contribui mais para o coletivo, tanto ofensivamente, nomeadamente a jogar de costas para a baliza, como também no plano defensivo, na constante pressão que faz à linha recuada adversária. Foi também por isso que saiu visivelmente desgastado com o Aves, substituído aos 79’ por Diaby.
De vento em popa
Phellype tem aproveitado da melhor forma a ausência de Bas Dost, NÚMEROS efetuado em 79 minutos em campo na Vila das Aves valeu... um golo. Aliás, entre os últimos cinco tiros que efetuou, quatro acabaram no fundo das redes adversárias
em 15 partidas com a camisola do Sporting. Após a ‘seca’ inicial de onze jogos, Luiz Phellype festejou por duas vezes com o Chaves e finalizou por uma ocasião com Rio Ave e Aves
de euros é o valor da cláusula de rescisão do avançado, que assinou vínculo válido até junho de 2024. Para convencer o P. Ferreira, o Sporting pagou 500 mil euros e os empréstimos até final da época de Elves Baldé e Rafael Barbosa
tanto que, com seis jogos restantes, pode apontar à sua melhor época goleadora de sempre (soma 13, entre P. Ferreira e Sporting, sendo que o seu recorde são os 16 pelo Feirense, em 2014/15). Na base desta expectativa está a própria... estatística. Com o golo apontado ao Aves, depois de um outro na receção ao Rio Ave e o bis frente ao Chaves, o brasileiro vive oficialmente um dos melhores momentos da sua carreira. Melhor só mesmo há mais de três anos, em fevereiro de 2016, quando em dois jogos pelo Rec. Libolo apontou os mesmos quatro golos. Uma realidade competitiva ainda assim bem diferente da atual. *