Record (Portugal)

PLATEIA GIGANTE CURVOU TABULEIRO

Entrada fulgurante dos axadrezado­s rendeu frutos cedo. Depois foi só gerira pólvora seca madeirense

- CRÓNICA DE PEDRO MALACÓ

Regresso ao passado no Estádio do Bessa com o Boavista a rentabiliz­ar o apoio de mais de 16 mil pessoas para ultrapassa­r a psicológic­a fasquia dos 30 pontos no campeonato e dar um passo de gigante rumo à permanênci­a frente a um adversário que não podia ser mais direto.

Triunfo pela margem mínima e sem espaço para contestaçã­o perante um Nacional sempre organizado na gestão do esférico, mas sem poder de fogo para, sequer, incomodar Bracali.

Dizer que foi um jogo de sentido único, mesmo perante a falta de mordacidad­e madeirense, é um exagero, até porque o Boavista conseguiu a expressão máxima ao mínimo esforço pela forma como Mateus puxou o jogo para o miolo e rasgou o espaço necessário para Talocha servir com peso e medida a emenda de Fábio Espinho logo aos 16 minutos de jogo. Explosão nas bancadas capaz de conferir mais conforto à dinâmica axadrezada perante um Nacional ágil a sair das zonas de pressão alta, mas com tremendas limitações no último passe. Incapacida­de constante sustentada com os números oficiais de um jogo onde Avto foi o autor do único remate (32’) insular em todo o primeiro tempo.

Sofrimento inócuo

Com o guardião Daniel Guimarães a anestesiar os tiros para golo de Mateus (50’) e Yusupha (60’), o Nacional lá encontrou fôlego e abriu o peito para o tudo ou nada. Reação bem articulada na gestão a encostar o Boavista à defesa, mas a sofrer do mesmo mal. Contas feitas, o Nacional dominou a etapa complement­ar, ameaçou várias vezes a área axadrezada, mas não enquadrou um único remate na baliza de Bracali. *

NACIONAL SÓ REAGIU APÓS O DESCANSO E NÃO CONSEGUIU ENQUADRAR UM ÚNICO REMATE NA BALIZA DE BRACALI

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VANTAGEM. Jubal ganha duelo aéreo com Avto

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