“Para nós é difícil escolher as melhores”
Insulares não se treinaram muitas vezes antes da Festa, mas a ânsia de participar supera tudo
Por estes dias, Albufeira é o ponto de referência para que jogadores de diversas associações se conheçam melhor, mas o caso é ainda mais especial relativamente ao grupo oriundo dos Açores. É que as insulares aproveitam a Festa do Basquetebol para criarem laços... entre elas. Tudo porque a convocatória é composta por atletas de quatro associações diferentes (correspondentes às ilhas de Faial e Pico, que estão juntas, San
“AS MIÚDAS DÃO-SE BEM. E SABEM QUE TÊM DE JOGAR ENTRE SI POR IGUAL”, FRISOU A RESPONSÁVEL JOANA ROCHA
ta Maria, S. Miguel e Terceira). Confuso? Até podia ser, mas com organização tudo se faz.
“É um trabalho de todos. Para chegar à convocatória final são primeiro selecionadas as melhores de cada ilha. Com estas, é feito um campeonato regional e depois escolhemos as melhores das melhores”, explicou Patrícia Matos, uma das chefes de comitiva, responsável pelos sub-14 masculinos e sub-16 femininos.
O estágio, esse, foi curto (cerca de uma semana), mas no final tudo vale a pena. “Existe a ansiedade de vir conhecer as melhores jogadoras. Podem aprender mais”, referiu Patrícia Matos. E a relação entre as craques, diga-se, sai daqui reforçada, tal como explicou Joana Rocha, chefe de comitiva que acompanha as outras duas equipas. “As miúdas dão-se bem. E sabem que têm de jogar entre si por igual”, frisou.
Estes fatores, de resto, até podiam deixar os açorianos a partir atrás... mas a força de vontade supera tudo. “Temos equipas na primeira divisão [sub-14 e sub-16 femininos]. Não somos os melhores, mas não somos dos piores. Temos jogadoras nas seleções nacionais”, recordou Patrícia Matos. *