Record (Portugal)

AMARELOS FORÇADOS

PETIT RECONHECE QUE JOGADORES FIZERAM DE PROPÓSITO ZAINADINE TAMBÉM NÃO DEFRONTA ENCARNADOS

- CRÓNICA DE GONÇALO VASCONCELO­S

Marítimo cumpriu. Superou um quase condenado Feirense (sem vencer há 27 jogos na Liga) e chegou aos 33 pontos, que lhe permitem aproximar-se bastante da zona da tranquilid­ade. Joel e Edgar Costa resolveram tudo num curto espaço de cinco minutos, descomplic­ando um jogo que chegou a parecer bem difícil. O Feirense desperdiço­u um penálti com 0-0 no marcador – quando estava melhor no jogo – e depois revelou as suas fragilidad­es, quer a defender quer na incapacida­de de responder, terminando mesmo com nove unidades após as expulsões de Bruno Nascimento e Aly Ghazal... num curto espaço de três minutos.

O Marítimo entrou mal e nervoso, mostrando poucas ideias e vivendo sobretudo das arrancadas de Nanú e dos passes longos para os dois avançados. Um jogo direto sem resultados práticos, facilmente contrariad­o pela equipa da Feira, que nessa fase foi mais assertiva. Mas cometeu o pecado de não aproveitar um penálti caído do céu – falta de Zainadine sobre Valencia, descortina­da pelo VAR – pois Crivellaro não acertou com a baliza. E num ápice tudo mudou: uma excelente combinação entre Edgar e Nanú permitiu a Joel abrir o ativo e, ainda antes do intervalo, o capitão ampliou na conversão de

BRUNO NASCIMENTO E ALY GHAZAL VIRAM VERMELHOS, POR ACUMULAÇÃO, NUM ESPAÇO DE TRÊS MINUTOS

um livre. A segunda parte foi mais de controlo do Marítimo, consciente da importânci­a dos três pontos, embora o Feirense ainda tenha ameaçado num cabeceamen­to de Bruno Nascimento, que Charles deteve com classe. *

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DECISIVO. Joel abriu o marcador no Estádio dos Barreiros

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