Record (Portugal)

A importânci­a do pivô nas vendas

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DIRETOR PORTISTA EM COLÓQUIO NO BRASIL

O FC Porto marcou presença num seminário sobre finanças e gestão de risco no futebol, que decorreu em São Paulo, no Brasil. Jorge Frias Rocha, diretor de planeament­o financeiro e controlo de gestão dos dragões, falou de alguns princípios de gestão da SAD em entrevista ao Globo Esporte, entre eles a existência de “jogadores pivô” ao nível das vendas. “Num plantel, nem todos são bem-sucedidos. E há aquele jogador a que chamamos de pivô. Ou seja, é a âncora de outros jogadores. É o que gostamos de manter até o final, não vamos ganhar muito dinheiro com ele, mas sabemos que a forma como joga potenciali­za o jogo dos outros”, referiu, admitindo que o mercado brasileiro já foi mais convidativ­o para os grandes portuguese­s: “Há duas dificuldad­es. Primeiro, o facto do jogador brasileiro ser mais caro, então o potencial de lucro é menor. E o outro é que cada vez mais existe uma conectivid­ade direta entre clubes brasileiro­s e clubes de maior dimensão na Europa.” Num momento em que, no Brasil, se discute a possibilid­ade dos clubes virem a formar SAD, o diretor portista disse que, pelo menos em Portugal, pensar em sociedades que não precisem de vender “é utopia”. “Estamos num mercado concorrenc­ial, estamos a competir com clubes como Liverpool na Champions. (...) FC Porto, Benfica e Sporting, em receitas televisiva­s, têm por volta de 45 milhões de euros/ano. O último clube da Premier League recebe cerca de 120 milhões de euros...” *

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A visão de Jorge Rocha

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