CARLOS VIEIRA NÃO RECORREU
Antigo vice-presidente prescinde de direito de levar suspensão de nove meses a assembleia geral
Carlos Vieira optou por não recorrer para a assembleia geral do Sporting de uma segunda pena de suspensão (de nove meses) que lhe foi aplicada, a 1 de março, pelo Conselho Fiscal e Disciplinar em funções. O antigo vice-presidente, responsável pela área financeira, dispunha de 30 dias úteis a contar da data da decisão (prazo que se esgotou segunda-feira, 15 de abril) para exercer o direito previsto nos estatutos, mas considerou que não estavam criadas as condições necessárias para poder expor os seus argumentos perante os sócios, que têm o poder final de revogar ou manter as deliberações do CFD.
Em causa está o “clima crispado” que resultou nomeadamente da divulgação das conclusões da auditoria ao mandato de Bruno de Carvalho, que lança sérias dúvidas sobre a atuação da anterior administração da SAD (o documento foi remetido à PJ). Assim, ao contrário das expulsões de Bruno de Carvalho ou Alexandre Godinho, a pena de Vieira não será discutida nem votada em AG a convocar por Rogério Alves. Carlos Vieira já está nesta altura a cumprir uma primeira suspensão de 10 meses, que foi decretada ainda no tempo da Comissão de Fiscalização, no início de agosto,
EX-DIRIGENTE ENTENDE QUE EXISTE UM “CLIMA CRISPADO” NA SEQUÊNCIA DA DIVULGAÇÃO DAS CONCLUSÕES DA AUDITORIA
facto que o impediu de se candidatar à presidência do Sporting (à imagem do que sucedeu com BdC). Não tendo recorrido agora, Vieira ficará suspenso mais nove meses, a partir de junho (momento em que termina a primeira sanção), até março de 2020. *