E Q UILÍBRIO C ONFIRMAMELHORIA NACIONAL

Um vencedor diferente em cada escalão; a Madeira a estrear-se a ganhar uma prova e os ‘grandes’ ameaçados Luís Avelãs

O QUE ‘DISSE’ A 13.ª EDIÇAO

Terminou mais uma edição (a 13ª) da Festa do Basquetebol, e se há uma ideia forte a reter ela passa pela capacidade que várias associações fora do tradicional ‘top 4’ – Porto, Lisboa, Aveiro e Setúbal – revelam cada vez mais. Se é verdade que os ‘históricos’ continuam a beneficiar de um campo de recrutamento consideravelmente maior e têm a vantagem de conseguir realizar campeonatos regionais com mais equipas e necessariamente mais jogos, isso por si só já não chega para ultrapassar determinados opositores. Os sétimos lugares obtidos por Lisboa (sub-14 femininos) e Porto (sub-14 masculinos) confirmam a existência de uma nova realidade que se nota nos duelos das seleções distritais mas que, aqui e ali, também se observa em certos resultaAS POSIÇÕES FINAIS

Açores Alentejo Algarve Aveiro Braga Bragança C. Branco Coimbra Guarda Leiria Lisboa Madeira Porto Santarém Setúbal V. Castelo Vila Real Viseu

13 16 2 6 8 18 10 4 17 11 1 9 7 5 3 15 14 12

12 11 5 4 13 17 16 10 - 14 7 2 1 6 3 9 8 15 15 14 3 1 11 13 12 17 18 10 4 8 2 6 5 9 7 16 9 16 5 4 12 15 6 7 - 11 2 1 3 10 8 14 13 17

dos nas zonas Norte e Sul dos vários campeonatos nacionais jovens. Algarve e Madeira (só no feminino) confirmaram que já não participam apenas para obter resultados satisfatórios, mas sim para entrar na luta pelas vitórias. As insulares ameaçaram mesmo uma ‘dobradinha’, mas tiveram de contentar-se só com um título. Ainda assim, trata-se de um resultado histórico e que confirma a ilha como uma fábrica de talento no sector feminino. Os responsáveis acreditam, aliás, que essa capacidade não irá ser travada nos próximos anos. O Algarve, por seu lado, não repetiu o título do ano passado nos sub-14, mas até podia tê-lo feito, visto que perdeu por escassos dois pontos (48-50) com Lisboa na final. Mais impressionante: colocou as quatro equipas nos cinco primeiros, confirmando uma consistência que alia qualidade a um invulgar poderio físico de vários atletas. De resto, Santarém surpreendeu com três equipas até ao sexto lugar; Viana do Castelo, Vila Real e Coimbra têm duas equipas na divisão principal e Açores e Castelo Branco conseguem uma representação entre os melhores. Bons sinais.

O ALGARVE COLOCOU TODAS AS SUAS QUATRO EQUIPAS ATÉ AO QUINTA LUGAR. RESULTADO QUE CONFIRMA EVOLUÇÃO

Títulos distribuídos

Feitas as contas, houve um título para quatro associações e só o Porto, em sub-14 femininos, manteve a senda recente (terceiro sucesso consecutivo). Porto e Lisboa falharam a possibilidade de chegar ao tetra em sub-16 masculinos e femininos, respetivamente, enquanto Algarve não bisou nos sub-14. *