JORGE FERNANDES
seu plano de trabalho e criámos condições para escolherem os estágios, nacionais ou internacionais. Talvez por isso surjam os resultados, pelo excelente ambiente na Seleção Nacional, tanto em masculinos como em femininos, juniores e cadetes, há uma relação que nunca houve, um espírito de equipa, também com os treinadores, falam entre si, são amigos. Promovemos estágios com todos os escalões, incluindo o judo adaptado. Toda a gente está envolvida.
Aequipa técnica está definida? JF – Temos a melhor equipa técnica do Mundo, assim como a nossa Seleção é das melhores do Mundo, pois estamos sempre na disputa das medalhas. O que fizemos foi fazer reajustes. Isto é como ter um Ferrari. Ele dá uma volta à pista e precisa de fazer reajustes. É o que temos estado a fazer nestes dois anos. O Ferrari está pronto para a corrida e ela vai começar verdadeiramente em maio (24 a 26), no Grande Prémio de Hohhot, na China, quando os pontos do ranking de apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio’2020 passarem a contar 100%. A máquina está afinada, temos a melhor equipa, os melhores treinadores e há que esperar pelos resultados e ter sorte.
Mas quem são os nomes?
JF – Pedro Soares é o responsável pela Seleção masculina olímpica, Ana Hormigo pela Seleção feminina, Marco Morais está nos juniores, António Saraiva orienta os cadetes, havendo sempre uma ponte e um grande envolvimento entre todos os escalões. É como se criássemos uma escola em que todos trabalham por igual, com os mais jovens a não ficarem surpreendidos quando são integrados nas equipas seniores. Já Jerónimo Ferreira trabalha com o judo adaptado e Go Tsunoda apoia todos os judocas do projeto olímpico, mas estando sempre mais focado em orientar a Telma Monteiro.
Quais são as expectativas para os Jogos Olímpicos de Tóquio?
JF – Já temos oito atletas que mui