HERRERA ENTRE OS NOTÁVEIS
Vai passar a ser o jogador em atividade com mais jogos disputados pelos dragões e o quarto estrangeiro a somar maior número de presenças
Em final de contrato com o FC Porto e apontado com insistência em Espanha como reforço do Atlético Madrid para a próxima época, Héctor Herrera não dá sinais de desarmar na luta pela conquista do bicampeonato e ainda na receção ao Santa Clara foi um dos jogadores que mais trabalharam para a vitória. Nem os rumores sobre o futuro, nem o desgaste de uma temporada que já vai longa, fazem quebrar o capitão, que procura reforçar a sua posição na história dos dragões e assim deixar o clube pela porta grande. Nesse sentido, o próximo jogo, frente ao Rio Ave, será histórico para o internacional mexicano, uma vez que passará a ser o jogador em atividade com mais encontros disputados pelo FC Porto, suplantando o registo de Lucho González, que ainda compete no Brasil, ao serviço do Athletico Paranaense. Assim que o árbitro dê o apito inicial em Vila do Conde, na sexta-feira, Herrera passa a contar com 242 presenças com a camisola dos dragões. Aos 29 anos, o médio atinge um patamar que outros históricos do clube não conseguiram alcançar e que premeia um jogador que subiu a pulso no clube. Recorde-se que Herrera chegou ao FC Porto em 2013 e até se afirmar definitivamente na equipa principal passou pela formação B, então orientada por Luís Castro, onde ganhou bases que lhe permitiram integrar posteriormente o núcleo duro de Paulo Fonseca, Julen Lopetegui, José Peseiro, Nuno Espírito Santo e Sérgio Conceição.
Percurso ascendente
A trajetória do mexicano foi quase sempre em crescendo ao ponto de estar a fazer desta campanha a sua mais produtiva em termos de jogos disputados (49) e quase a igualar o seu melhor registo de golos, com oito marcados, estando a um do seu máximo, em 2015/16. Um percurso que lhe vai permitir ser não só o jogador em atividade com mais jogos disputados pelos dragões, como também tornar-se o quarto estrangeiro com maior número de presenças pelos campeões nacionais, superando também Lucho González. Nesse capítulo particular, o médio não deverá aspirar a mais, tendo em conta que os senhores do pódio encontram-se a uma distância inalcançável para os tempos que correm. Aquele que está mais perto é Ljubinko Drulovic, com 327 jogos, ou seja, mais 86 do que Herrera. Seja como for, o registo do mexicano é assinalável, até porque ele próprio tem larga vantagem sobre os mais diretos perseguidores que vão transitar para a próxima época, que são Jesús Corona (166) e Iker Casillas (155). Brahimi tem 211, mas, ao que tudo indica, também está de saída. *
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