Saída de Nani em fevereiro aliviou folha salarial em 6 M€
O regresso de Nani a Alvalade foi encarado por uma larga franja de sportinguistas como uma prenda da Comissão de Gestão, uma vez que o internacional português é sinónimo de qualidade e amor ao clube. Porém, este foi um presente... dispendioso, desde logo devido ao elevado salário anual do extremo – 4 milhões de euros brutos. Ao concretizar a saída de Nani em fevereiro, para que o internacional português pudesse assinar a custo zero por Orlando City, a SAD verde e branca libertou-se de um encargo total de 6 milhões de euros, relativos ao ano e meio de contrato que o até então capitão de equipa ainda tinha com os leões. Argumentarão os mais críticos que o plantel perdeu capacidade, mas, tendo por base os últimos resultados – 9 vitórias em 9 jogos –, a verdade é que o Sporting parece ter encontrado soluções para a baixa.
Além da questão do vencimento, as contas do primeiro semestre da época 2018/19 reportam a existência de uma dívida de 1,1 milhões de euros à empresa Socas Investment, Lda. Ora, segundo a lista de transações e comissões dos intermediários divulgada todos os anos pela FPF, a Socas foi a responsável pelos negócios de Piccini para o Valencia e de... Nani para o Sporting. No caso concreto do italiano, o Sporting pagou duas comissões de venda, uma das quais precisamente à Socas, no valor de 800 mil euros, a maior fatia da dívida agora identificada. *