Record (Portugal)

VANÁ DÁ PASSO EM FRENTE

Brasileiro foi titular na Allianz Cup e suplente em todos jogos da 1.ª Liga e Champions. Tem a baliza a cargo em três jornadas

- VÍTOR PINTO E ANDRÉ MONTEIRO

Vaná está na calha para assumir a titularida­de na baliza do FC Porto até final do campeonato. Sérgio Conceição é um técnico respeitado­r das hierarquia­s internas e, ao longo da temporada, definiu claramente os vários degraus em que as suas diversas opções para colocar entre os postes se situavam. Casillas, agora obrigado a parar, foi intocável no campeonato e Champions, cabendo a Vaná a titularida­de na Allianz Cup e a Fabiano na Taça de Portugal.

O dado essencial é que, em todos os compromiss­os de 1ª Liga e Liga dos Campeões, o suplente de Casillas foi sempre Vaná, o que lhe confere a primazia para dar agora o passo em frente. O brasileiro, de 28 anos, em duas épocas no FC Porto apenas atuou numa ocasião para a principal prova nacional. Foi precisamen­te na última jornada da época passada, já com o título conquistad­o, tendo alinhado durante 80’ no reduto do V. Guimarães.

Agora, enfrenta um desafio de relevo tendo em conta que o FC Porto empatou em Vila do Conde, na derradeira jornada, e está determinad­o a garantir os nove pontos que restam na esperança de que o Benfica ainda possa tropeçar. Dessa forma, Vaná tem de estar preparado para alinhar contra o Aves em casa, na deslocação ao Nacional e depois no clássico que encerra as contas, perante o Sporting, no Dragão.

SOLUÇÃO DE RECURSO VIGORA JÁ NA RECEÇÃO AO AVES E DEPOIS NOS DUELOS FRENTE A NACIONAL E SPORTING

Reforço único

A ligação de Vaná Alves ao FC Porto estende-se até 2021. O guardarede­s foi contratado pelas qualidades que demonstrou ao serviço do Feirense, em 2016/17, tendo custado cerca de um milhão de euros. Essa movimentaç­ão de mercado foi motivo de várias críticas à SAD dado que se tratou do único reforço que Sérgio Conceição recebeu quando assumiu o comando técnico dos dragões, pelo menos até à chegada do mercado de inverno. Isto para enfrentar uma temporada em que já tinha Casillas e José Sá como referência­s e existiam outras carências mais urgentes para resolver. Todavia, com o passar do tempo acabou por conquistar a confiança do treinador, que lhe concedeu a possibilid­ade de ser o número 2 de Iker Casillas. Mesmo assim, as oportunida­des não abundaram, mas o seu rendimento na Allianz Cup deve conferir alguma tranquilid­ade à equipa técnica. *

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