Os árbitros que temos
Não é meu hábito justificar resultados com a ação dos árbitros, mas é meu dever quando faço a análise da semana não ignorar quem tanto errou.
No fim de semana passado julgo que se atingiu o pico da desgraça da arbitragem em Portugal. Em todos os jogos que envolveram os três grandes e já agora em alguns jogos dos aflitos, a arbitragem tomou conta do palco.
No jogo do Sporting terão ficado por mostrar alguns cartões amarelos ( mais para o Sporting) e não foi assinalada uma falta que todos viram de Acuña sobre um jogador do Vitória. O decorrer dessa falta não assinalada deu o primeiro golo ao Sporting.
No jogo entre o Sp. Braga e o Benfica, umsegundo cartão amarelo não mostrado a João Félix poderia ter sido decisivo nas aspirações do Sp. Braga nesse jogo. Recordo porém que quanto a mim os três penáltis foram bem assinalados em Braga, ao contrário do que parecia nas repetições imediatas.
No jogo do FC Porto, a mão de Rúben Semedo foi por demais evidente. Era motivo suficiente um penálti a favor do FC Porto. O árbitro não viu, o VAR sumiu.
E assim estamos de arbitragem. Exigimos o máximo aos jogadores dos nossos clubes, não os perdoamos quando falham em jogos decisivos, somos cruéis com as opções táticas dos nossos treinadores quando estes erram, mas quanto à incompetência dos árbitros, nada é feito.
Produzimos jogadores de topo Mundial e árbitros de refugo. Até quando é que isto vai continuar? Hoje os árbitros são pagos, têm todas as tecnologias à sua disposição, deixaram de ser três em campo e passaram a quatro, mais
NO FIM DE SEMANA JULGO QUE SE ATINGIU O PICO
dois no VAR e apesar de serem hoje quase uma equipa de futebol de 7, os erros grosseiros fazem parte das suas atuações.
Os erros destes senhores ditam hoje descidas de divisão, injustos campeões, despedimento de treinadores e a ira dos adeptos do futebol.
Não seria prudente aplicar sanções imediatas aos árbitros que tenham erros flagrantes? O castigo não os faria voltar com mais responsabilidade para dentro de campo? Não deveriam os árbitros, nesses períodos de suspensão frequentar novas formações para melhorarem a sua própria atitude em campo e limitarem os erros?
Deixo apenas estas três perguntas para o leitor e os dirigentes da arbitragem nacional refletirem. Algo terá de ser feito.