“Impunidade total”
ABEL E O FUTEBOL PORTUGUÊS
MOREIRENSE 1-2 RIO AVE
A conferência de imprensa de Abel Ferreira começou com duas notas prévias lançadas pelo treinador. “Queremos estar focados nas últimas três jornadas e, por isso, todos os balanços serão feitos no fim da época”, disse. O segundo apontamento do técnico foi mais impactante.
“Os jogos de futebol passaram a ser de vida ou de morte, onde a rivalidade passou a ser ódio. Vale tudo: acusar, insinuar, insultar, injuriar. Se quiserem dizer que jogamos mal, eu vou aceitar, mas pôr em causa o profissionalismo e dignidade dos meus jogadores, desta equipa técnica, do presidente e, sobretudo, dos adeptos, isso não”, disse o técnico, prosseguindo: “Apetecia-me ficar em silêncio... Com muita pena minha, isto ainda está longe de bater no fundo. As pessoas têm que refletir. Insinuam e insultam com impunidade total. E não me refiro apenas ao que se diz da equipa do Sp. Braga. Tenho pena que quem faz a guerra fique sentado numa cadeira.” Na sequência destes comentários, Abel abordou ainda as críticas a Petit, pela gestão disciplinar antes do desafio com o Benfica. “Somos criticados por estarmos calados e por falar. Se calhar, a estratégia teve efeito, porque depois o Marítimo venceu o Tondela”, referiu.
O Sp. Braga joga no Funchal ainda com hipóteses reduzidas de chegar ao 3º lugar. “É difícil, mas temos de fazer o nosso trabalho. Nem sempre fomos conMARÍTIMO
Abel apelou à reflexão e lamentou sucessão de críticas no futebol. “Vale tudo”, disse
Estádio do Marítimo, no Funchal Árbitro: Porto) VAR: Algarve) Sport TV1
sistentes. Quem representa este símbolo tem de estar motivado e amar o que faz”, atirou Abel Ferreira. *