“É um mundo louco onde tudo pode acontecer”
Brasileiro conta como deixou de ser médio para ir à baliza. E prevê final de época positivo...
Depois de Rui Patrício, Renan Ribeiro. A herança era pesada, mas o brasileiro segurou-a com as duas mãos. Em comum com o Marrazes, o guarda-redes tem a vocação para defender penáltis, como mostrou na Taça da Liga, e até a coincidência de ter deixado de jogar à frente para fazer carreira entre os postes. “Eu era médio. Numa final faltou o guarda-redes. O mais alto com cara de ‘bobo’ ia para a baliza, no caso fui eu. Ganhámos. Tinha 10 anos”, recordou ontem Renan, na TVI 24. Aos 29 anos, a baliza já tem poucos segredos para o titular do Sporting. Mas nem por isso deixa de o surpreender. “Em futebol, ir
“EU ERA MÉDIO. NUMA FINAL FALTOU O GUARDA-REDES. O MAIS ALTO COM CARA DE ‘BOBO’ IA À BALIZA, NO CASO FUI EU”
do céu ao inferno é muito rápido. Treinamos a semana inteira, mas não há como treinar todas as situações. É o momento, a atmosfera, a bola que pode descer ou subir. A situação do guarda-redes é essa. É um mundo muito louco, onde tudo pode acontecer”, admitiu o camisola 40 do Sporting.
A queda para travar penáltis é fruto do... trabalho. E Renan partilha créditos com o mesmo técnico que ajudou a formar Patrício. “Tenho de agradecer ao Nélson [Pereira]. Ele sabe mais do que eu. Conversamos, estudamos vídeos, treinamos. Mas, naquele momento, temos de ter o instinto”, salienta, certo de que “a pressão está muito mais em quem bate do que em quem defende”. Se fosse preciso inverter papéis, porém, Renan aceitava. “O Bas [Dost] e o Bruno [Fernandes] têm essa responsabilidade. Mas, se me chamarem, eu bato, tranquilo!”
Confiante
Desafiado a dizer se gostaria de vencer a Taça de Portugal nos pontapés de penálti, Renan foi